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Tribunal francês investiga directora-geral do FMI

Christine Lagarde será investigada no âmbito de um processo que envolve o pagamento de 285 milhões de euros a Bernard Tapie, amigo de Sarkozy e ex-ministro socialista no governo François Mitterrand. Lagarde seria, à época, a ministra da economia.
Christine Lagarde, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai ser investigada por desvio de fundos públicos e abuso de autoridade.

O Tribunal de Justiça da República Francesa terá deliberado que Christine Lagarde, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai ser investigada por desvio de fundos públicos e abuso de autoridade, na arbitragem do chamado “caso Tapie". Se for considerada culpada, Lagarde poderá enfrentar uma pena de 10 anos de prisão e uma multa de 150.000 euros.

O advogado da ex-ministra da economia, Yves Repiquet, afirmou em comunicado que "esse procedimento não é, de maneira alguma, incompatível com as funções actuais da directora-geral do FMI".

A quantia paga a Tapie resulta da venda litigiosa da Adidas pelo Crédit Lyonnais, na qual o empresário diz ter sido lesado pelo banco, tendo recorrido para tribunal. Berrnard Tapie comprou o grupo Adidas em 1990 e cedeu-o logo parcialmente ao Crédit Lyonnais em 1993. Um ano depois, a Adidas foi revendida a uma filial do banco público por 318 milhões de euros e, em Dezembro de 94, por 670 milhões de euros a Louis-Dreyfuss.

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