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Sacrifícios apenas reduziram marginalmente o défice

O Instituto Nacional de Estatística divulgou os números do défice orçamental no primeiro trimestre: 7,72%. Para o deputado bloquista Pedro Filipe Soares, esta é a prova de que a austeridade "em nada protege as contas nem o futuro do país".
"Prosseguir o caminho da austeridade é insistir no erro", diz Pedro Filipe Soares. Foto Paulete Matos.

"Percebemos que o caminho da austeridade é um caminho que afinal reduz marginalmente o défice público. Depois de cortes nos salários, depois de aumentos nos impostos, nós percebemos que há apenas uma redução marginal", afirmou aos jornalistas o deputado do Bloco eleito por Aveiro.

Por isso, acrescentou Pedro Filipe Soares, "o caminho de austeridade que este Governo se propõe reforçar, trazendo ainda mais austeridade, é insistir no erro que nada protege as contas e nada protege o futuro do país".

O valor total do défice nos primeiros três meses deste ano foi estimado em 3.177 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 1,62% em relação ao trimestre anterior. O INE explica esta variação com o efeito das receitas fiscais e dos encargos com remunerações.

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