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Erguer o país, combater a indecisão

Durante uma arruada no Furadouro, em Ovar, Louçã acusou “todas as direitas, aliadas ao engenheiro Sócrates”, de “incompetência” por levarem o país à bancarrota. CDS, PSD e PS “têm que saber que há uma esquerda que lhes responda”, adiantou o dirigente do Bloco de Esquerda.
A arruada do Bloco na marginal do Furadouro contou com a participação de mais de cem apoiantes. Foto de Paulete Matos

A movimentada marginal do Furadouro encheu-se de cor e música mediante a passagem da arruada do Bloco, que contou com a participação de mais de uma centena de apoiantes. Francisco Louçã deixou uma certeza a todos e todas com quem contactou: o Bloco não abdica da “luta pelas pessoas”.

“O que o Bloco de Esquerda traz é uma esquerda empenhada na justiça”, adiantou o coordenador da Comissão Política do Bloco, “uma esquerda competente” que “luta pelas pessoas, e que não abdica dessa luta por interesses económicos e por esta república do negócio que é o que permite a corrupção, que é o que permite a desigualdade e o abuso sobre as pessoas”.

PS, PSD e CDS são incompetentes, acusou Louçã, pois arruínam o país “nesta mansa desgraça que é a bancarrota”. Eles “têm que saber que há uma esquerda que lhes responda”, afirmou o dirigente do Bloco.

“Todas as direitas, aliadas ao engenheiro Sócrates, garantem que Portugal vai ter congelamento de pensões, redução de salários, despedimentos mais fáceis, corte no Serviço Nacional de Saúde”, avançou Louçã.

O coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda afirmou ainda que a “direita tem crescido em arrogância em cada dia desta campanha” ao não responder aos problemas do país, mas “os eleitores indecisos têm uma certeza”, afirmou, “o CDS com força, o PSD com força ou o PS com força significam a certeza de um país arruinado daqui a um ano”.

“É o caminho da Grécia,” avançou, “são juros que não podemos pagar, mais 150 mil novos desempregados”, sendo que “está tudo escrito no memorando que eles dizem às vezes que não conhecem bem mas que o Bloco e os portugueses conhecem”.

Para Louçã, responder às dificuldades “é erguer o país, é combater a indecisão, é mostrarmos que a campanha eleitoral não é entre um e dois e três, é entre cada pessoa e o seu país para poder responder perante a injustiça fiscal, perante a sinceridade de um esforço grande e prudente a favor do emprego, a favor da segurança social, a favor do Serviço Nacional de Saúde e contra a corrupção”.

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