Adriano Campos

Adriano Campos

Sociólogo, dirigente do Bloco de Esquerda e ativista contra a precariedade.

Esta semana ficamos a saber que os concursos públicos para a Segurança Social foram uma invenção à moda da direita portuguesa: trezentos candidatos, cem entrevistas e no final ganham os do PSD e CDS.

Ainda se lembram do milagre económico anunciado por Paulo Portas? Pois é. Um ano depois, morreram os heróis da epopeia em que se transformou a recuperação económica portuguesa.

Dois mitos dominaram esta última semana de campanha eleitoral grega. E os seus cantos já se ouvem em Portugal.

Será possível? A tragédia do Charlie Hebdo reavivou o debate sobre os limites à liberdade de expressão, que muitos trataram de empurrar para o pantanoso terreno do "choque de civilizações".

A Auto-Estradas do Litoral Oeste representou um custo público com os encargos brutos, que até 2038 podem ultrapassar os 2 mil milhões de euros. Nos documentos desta PPP destacam-se duas assinaturas: a do atual Secretário de Estado, Sérgio Monteiro, e a da sua assessora Teresa Falcão.

O caso que apreciamos neste artigo é um bom exemplo do triângulo da promiscuidade entre governo, grupos privados e grandes sociedades de advogados.

Cinco membros da família Espírito Santo e três administradores do grupo garantiram 152 mil euros à campanha presidencial vitoriosa de Cavaco Silva. A dose seria repetida cinco anos mais tarde. Já em plena crise no BES, Cavaco retribuiu com duas aparições na pele de chefe supremo da nação.

Passos Coelho congratulou-se por 70% dos estágios resultarem num contrato de trabalho. A maioria dos estagiários, no entanto, conhece bem a instabilidade por que passa nos escassos meses de estágio e a incógnita do fim que se aproxima. Onde mora a razão neste conflito?

Depois da EDP, REN, CTT, Caixa Seguros, ANA, EGF e outras tantas empresas públicas, Passos lança-se na segunda campanha pela privatização da TAP. Não é caso para menos, faltando 10 meses para as eleições legislativas, sobem os níveis de adrenalina nos gabinetes ministeriais.

O novo "nim" do partido: proposta de uma audição pública sobre a dívida pública sem qualquer referência à reestruturação.