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Manifesto das Cidades Abertas

Nove cidades holandesas entre as quais Almere, Assen, Eindhoven, Enschede, Groningen, Haarlem, Haia, Leeuwarden e Nijmegen publicaram um Manifesto das Cidades Abertas em que definem as suas regras futuras em termos de contratação de Tecnologias de Informação e Comunicação. São normas exemplares e que deveriam ser seguidas em todas as administrações públicas. Independência dos vendedores: Todas as soluções devem funcionar igualmente bem em diferentes plataformas. Deverá ser possível a opção de fornecedores diferentes para a manutenção e suporte de cada solução.

Interoperabilidade: A solução deverá ter interfaces independentes das aplicações e suportar normas abertas segunda as definições do OSOSS (ver abaixo) nomeadamente para a edição de texto, correio electrónico, middleware e sistemas de informação geográfica.

Transparência, gestão e controlo: O mecanismo de processamento de dados pessoais deve ser transparente de acordo com as leis e os regulamentos em vigor, e deve facilitar auditorias de segurança e o controlo da segurança dos dados.

Sustentabilidade digital: Todas as soluções devem poder ser suportadas por vários fornecedores, e não apenas pelo fornecedor responsável pela implementação, permitindo inovações posteriores. Os dados devem ser armazenados em formatos abertos e bem documentados.

A definição de Normas Abertas segundo o OSOSS, ( Programa para Standards Abertos e Software Open-Source na administração pública) já são nossas conhecidas:

- O standard foi adoptado e será mantido por uma organização sem fins lucrativos, e o seu desenvolvimento baseia-se num processo de decisão aberto (por consenso, maioria...) no qual possam participar as partes interessadas. 

- O standard foi publicado e o documento de especificações está disponível de forma gratuita ou por um custo nominal. Deve-se permitir universalmente a sua cópia, distribuição e uso sem encargos ou por um custo nominal. 

- A propriedade intelectual/ industrial do standard ou de partes deste é cedida sem que em nenhum caso haja lugar a contrapartidas financeiras. 

- Não existem impedimentos à reutilização do standard. 

(...)

Neste dossier:

Dossier Software Livre

Lentamente, atrasado em relação a outros países como o Brasil, o software livre vai abrindo o seu caminho em Portugal, como veio demonstrar a recente realização do I Fórum do Software Livre em Lisboa. É assim natural que o Esquerda.net abra o seu dossier a este tema.

Ubuntu na biblioteca

Uma bibliotecária de Washington, Vermont, EUA, fartou-se de ter diferentes sistemas operativos nos computadores da biblioteca e decidiu instalar a distribuição mais popular do Linux, o Ubuntu, em todos. E documentou tudo em vídeo. Não teve grande trabalho, como se pode ver. E no final, além do sistema operativo, já tinha o open office instalado e muitos outros programas úteis.

Manifesto das Cidades Abertas

Nove cidades holandesas entre as quais Almere, Assen, Eindhoven, Enschede, Groningen, Haarlem, Haia, Leeuwarden e Nijmegen publicaram um Manifesto das Cidades Abertas em que definem as suas regras futuras em termos de contratação de Tecnologias de Informação e Comunicação. São normas exemplares e que deveriam ser seguidas em todas as administrações públicas. Independência dos vendedores: Todas as soluções devem funcionar igualmente bem em diferentes plataformas. Deverá ser possível a opção de fornecedores diferentes para a manutenção e suporte de cada solução.

Encontro no I FSL contribui para a integração Brasil-Portugal

O I Fórum de Software Livre, que contou com 3 auditórios simultâneos e mais de 40 intervenções por oradores Portugueses, Espanhóis, Alemães e Brasileiros com aproximadamente 200 congressistas aconteceu em grande. O público foi surpreendido com a interacção e reciprocidade com que a Comunidade de Software Livre funcionava.

Mais liberdade e mais responsabilidade

Nesta intervenção de João Miguel Neves sobre o software livre e educação, o dirigente da Ansol afirma que o software livre nas escolas pode e deve ser aproveitado como uma ferramenta de formação integral do aluno, e potencialmente da própria escola e docência. O projecto Escolas Livres foi criado por membros da Comunidade Ubuntu-PT, ANSOL, entre outros, com os objectivos de promover a adopção de software livre nas escolas portuguesas; promover a utilização de software livre educativo e de gestão escolar; estabelecer um local comum para a discussão e partilha de informações sobre Software Livre nas escolas; contribuir com traduções para português de aplicações educativas. O projecto está aberto a todos, professores, administradores de sistemas, alunos, membros da comunidade software livre, ou outras pessoas interessadas.

O que é o Software Livre?

De que falamos quando falamos de software livre? Software livre é o mesmo que software grátis? Software livre e open source é a mesma coisa? O que é licença GPL? O que são as quatro liberdades do software livre? Esclareça os conceitos e tire as suas dúvidas neste texto de Georg Greve, da FSF Europe, retirado do site da Associação Nacional para o Software Livre (Ansol).

Open Source é tão eficiente e rápido quanto o Close Source, mas muito mais barato

Ex-professor universitário da Monash University (Austrália), vencedor do Larry Wall Award for Pratical Utility em 1998, 1999 e 2000, doutorado em Ciências da Computação, autor dos livros «Object Oriented Perl» e «Perl Best Practices» e arquitecto do Perl 6 (uma linguagem de programação), Damian Conway veio a Portugal a convite da log e falou ao iGOV sobre a importância do Open Source na Administração Pública. E deixou alguns conselhos ao Governo português.

É o modelo, estúpido!

Um estratega da campanha de Bill Clinton em 1992 pendurou no seu gabinete a frase: ``É a economia, estúpido!''.
A sua ideia era mostrar aos restantes colaboradores da campanha que tudo se relacionava directamente ou indirectamente com a economia: desemprego, inovação, indústria ou segurança social. Os eleitores acabam por votar em quem cuja capacidade de fazer a economia crescer inspirar mais confiança.

A Internet é um grande software livre

Nesta entrevista à revista A Rede, o brasileiro Marcelo D'Elia Branco, assessor de estratégia para o desenvolvimento de software livre, na secretaria da Sociedade da Informação do governo da Catalunha, defende que a revolução tecnológica actual está a produzir novas formas de relacionamento social e económico, a partir da Internet e da produção em rede. Ele lembra que a Internet é um grande software livre. "Os protocolos que fazem a internet funcionar são de domínio público; ninguém paga licenças, ninguém paga royalties, nada é patenteado. A Internet é um grande êxito do software livre e os seus criadores são os mesmos criadores do software livre."