A 5 de Abril de 2001, o ex-líder parlamentar do PSD contraiu um empréstimo de 3,5 milhões de euros junto do Banco Português de Negócios (BPN) para adquirir o offshore EMKA, sendo que Duarte Lima não devolveu esta quantia até à data.
Cerca de 3 milhões foram efectivamente utilizados na aquisição do offshore, sendo que os restantes 500 mil euros foram transferidos para a conta da EMKA no BPM Cayman e, posteriormente, foram levantados por Duarte Lima.
Segundo fonte próxima da administração do BPN citada pelo jornal Sol, “os três milhões e meio de euros ainda se encontram em dívida”, sendo que, “estranhamente, ainda nada foi feito para accionar o pagamento desta quantia, que faz parte do buraco financeiro que todos nós estamos a pagar”.
Com a compra do EMKA o ex-dirigente do PSD passou a ser accionista da SLN SGPS através das cerca de 1,36 milhões de acções detidas pelo offshore. O negócio ocorreu a 27 de Março de 2001.
A EMKA terá sido previamente utilizada pelo então presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Oliveira e Costa, antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo de Cavaco Silva, para obter mais-valias e a liquidez necessária para realizar o aumento de capital da SLN em 2000, passando a ser um dos maiores accionistas daquele grupo ligado ao BPN.