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Quem são as vítimas desta Lei?
Seis desempregadas, duas operárias, uma cozinheira, uma costureira, uma cabeleireira, uma recepcionista e três empregadas do comércio, foram as mulheres acusadas no julgamento da Maia, em 2002. Ao contrário do que diz o Não, nos casos em foi possível determinar a idade de gestação ela era inferior a 10 semanas. O cofre que foi encontrado na "clínica" clandestina mostra o que os «nossos impostos» não podem pagar...
Carla, 26 anos, deixou 2 fios, 4 pulseiras de criança e um anel;
Carminda, 31 anos, três filhos, separada e desempregada, tinha de pagar 92 contos, pagou 45, uma medalha de ouro e ficou a dever o resto;
Rita, 36 anos, operária, deixou ficar o anel de noivado e dois cheques;
Teresa, 27 anos, cozinheira, com um relacionamento esporádico, pagou 40 contos, um fio, três anéis, uma aliança e um par de brincos;
Piedade, 34 anos, empregada de balcão, deixou cinquenta contos e dois anéis;
Maria João, 38 anos, cabeleireira, dois filhos, sem relação estável, deixou 70 contos e uma pulseira;
Maria Manuela, 35 anos, recepcionista, deixou 15 contos e um cordão de ouro;
Sandra, 18 anos, pediram cem contos, deixou quarenta, um fio de ouro, um anel, uma pulseira e ficou a dever trinta contos;
Paula, 19 anos, desempregada, seis semanas de gravidez, 45 contos e uma pulseira.
No cofre havia 26 fios, 13 pulseiras, cinco libras, 19 anéis, um cordão, duas alianças, quatro pares de brincos, três relógios e três alfinetes de ouro.
Nomes fictícios.
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