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Empresas de Trabalho Temporário

O Trabalho Temporário tem vindo a crescer em Portugal, inflacionando a precarização do mercado de trabalho com baixos salários, contratos a prazo, trabalho ilegal e desemprego.

Existem 400 mil trabalhadores temporários “legais”, mas a pouca fiscalização do sector permite que o número total de temporários (incluindo os das ETT´s ilegais) ascenda a um milhão. 

Neste dossier encontra-se reunida a informação disponível sobre os números associados ao Trabalho Temporário (TT), em Portugal e na UE, no artigo Empresas de Trabalho Temporário – o mercado da precariedade.

O TT é um sector em expansão, um crescimento comprovado pel’O negócio das principais ETT’s, marcado pela figura de Vitalino Canas, o Provedor-maravilha do TT. As ETT’s são hoje consideradas agências da precariedade, às quais o Estado recorre cada vez mais.

Por fim, Três argumentos contra a economia do roubo.


Dossier organizado por Sofia Roque.

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Neste dossier:

Empresas de Trabalho Temporário

O Trabalho Temporário tem vindo a crescer em Portugal, inflacionando a precarização do mercado de trabalho com baixos salários, contratos a prazo, trabalho ilegal e desemprego. 

Trabalho Temporário: Três argumentos contra a economia do roubo

As ETT's são um negócio chorudo e uma ferramenta perfeita para a acumulação capitalista e para a precarização, desresponsabilizando os empregadores, diminuindo salários e fragilizando os vínculos.

Empresas de Trabalho Temporário – o mercado da precariedade

Em Portugal existem pelo menos 266 Empresas de Trabalho Temporário legalizadas que movimentaram mil milhões de euros em 2010, à custa da captação de cerca de 40 por cento dos rendimentos de 400 mil trabalhadores temporários.

O negócio das principais ETT's

Os lucros e os muitos milhares de trabalhadores afectos a estas seis grandes ETT’s são um exemplo paradigmático do negócio em expansão da subcontratação mas também das alterações nas relações laborais que se revelam estruturais e atentas às oportunidades que a crise económica traz.

Vitalino Canas, o Provedor-maravilha do Trabalho Temporário

A flexibilidade demonstrada por Vitalino-deputado e Vitalino-provedor é, politicamente, muito discutível. Na prática o que os associados da APESPE, os patrões das ETT’s, conseguiram foi nomear um deputado, já eleito, para representar os seus interesses no parlamento. 

As ETT´s só geram emprego precário

Para além da generalização dos contratos a prazo, alguns com durações mínimas e renovados sucessivamente, dos baixos salários, da insegurança e da chantagem do desemprego, cresce também o recurso ao falso trabalho temporário.

Estado recorre cada vez mais a Empresas de Trabalho Temporário

Devido às restrições à contratação no sector público, o recurso ao trabalho temporário no Estado disparou nos últimos anos. Mas este aumento está também relacionado com a substituição dos contratos de prestação de serviços, os recibos verdes, por subcontratação através de ETT’s.