O Tratado [de Lisboa] precisaria de ser larga e radicalmente revisto. Não para capturar direitos de voto, mas porque o seu articulado económico não resistiu à prova da crise.
Em contexto de austeridade os governos apresentaram uma proposta [de orçamento europeu] ultra-forreta. Eles não entendem o mal que estão a fazer à ideia europeia. Ou talvez entendam e até demais...
É inadmissível que os parlamentos nacionais sejam expropriados do poder de dizer como querem chegar aos equilíbrios e metas fixadas. Se a meta do défice se cumpre aumentando os impostos, se reduzindo despesas ou através de um mix de ambas.