Catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Málaga (Espanha). Conselho Científico de Attac-Espanha. A sua página web é: www.juantorreslopez.com
Quando o governo holandês pede reformas no sistema espanhol de pensões está a fazer um discurso dirigido aos seus eleitores. Reclama que reformemos o nosso sistema de pensões para ocultar que é o sistema holandês que está em profunda crise. Por Juan Torres López.
O negócio que dá lucros à banca é criar dinheiro do nada gerando dívida sem cessar. Com isso, adquiriu um poder político imenso, diabólico, que lhe permite obrigar a que sejam os cidadãos a suportar os custos multimilionários que gera cada vez que há crise.
O BCE não resolverá quase nada, limitando-se a proporcionar mais dinheiro aos bancos europeus, porque já se comprovou que, assim, não se aumentam os rendimentos das empresas e consumidores, dos quais depende que haja despesa. Por Juan Torres López
O BCE publicou um estudo que diz que as famílias alemãs são mais pobres que as famílias da Europa do Sul. Neste artigo, Juan Torres López denuncia a armadilha do BCE, “ cujos resultados confundem a população e que são difundidos para ajudar a política reacionária da senhora Merkel e do seu governo”.
Os dados do Banco de Pagamentos Internacionais levam a duas grandes conclusões. A primeira, é que o ênfase que se põe habitualmente no perigo que acarreta a dívida pública (sem o desprezar) é uma cortina de fumo para ocultar o principal cancro que assola a economia capitalista e que é a dívida privada. E a segunda, que este cancro é tão grande que torna completamente insustentável o sistema. Artigo de Juan Torres López
O Presidente do BCE, Mario Draghi, deixou calado François Hollande, quando este reclamava que se pusesse fim às políticas de austeridade. Draghi apresentou aos líderes europeus uns gráficos inquestionáveis. Dias depois, o professor de macroeconomia Andrew Watt comentou os gráficos e demonstrou que o que há por trás do argumento de Draghi é algo pior que pura ideologia. Artigo de Juan Torres López.
Quando a história julgar, dentro de alguns anos, o que se está a passar na Europa, encontrará no comportamento do BCE uma questão chave para os males de que sofremos, porque foi desenhado para ajudar a banca privada e não para defender a estabilidade macroeconómica e social. Por JuanTorres López.
“É mentira que o “resgate” seja forçoso porque a economia portuguesa sofra devido ao endividamento público. Se se encontra cada vez mais debilitada é por outro tipo de razões”.
As Comisiones Obreras e a UGT cometeram, na minha modesta opinião, um grande erro que não só as classes trabalhadoras como os próprios sindicatos vão pagar caro. A meu ver, enganaram-se ao acordar com o governo a reforma das pensões públicas por várias razões.