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Apoiamos a WikiLeaks

Enquanto jornalistas, activistas, artistas, académicos e cidadãos, condenamos a série de ameaças e ataques que estão a ser feitos à organização jornalística WikiLeaks. Após a decisão do sitede publicar, em colaboração com vários meios de comunicação social internacionais, centenas de telegramas diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado, muitos foram os analistas, comentadores e políticos de relevo dos E.U.A. a exigir medidas severas para encerrar a actividade da WikiLeaks.
Grandes empresas, como a Amazon.com, a PayPal, a MasterCard e a Visa, tomaram medidas para reduzir a capacidade de publicar do grupo. As autoridades legais dos EUA e outras têm repetidamente sugerido, sem apresentar quaisquer provas, que a divulgação por parte da WikiLeaks de segredos governamentais constitui comportamento criminal — ou, pelo menos, que este tipo de actividade devia ser tornado ilegal. «Se existe de facto um vazio legal na nossa legislação», declarou o Procurador Geral da República Eric Holder (29/11/2010), «vamos fazer com que deixe de existir.»
Ao longo deste episódio, jornalistas e meios de comunicação de destaque têm se abstido, na sua maioria, de defender o direito da WikiLeaks a publicar material de valor noticioso considerável e óbvio interesse público. Parece que estas organizações hesitam em defender o direito à liberdade de expressão deste meio de comunicação específico porque consideram as supostas motivações políticas por trás das revelações da WikiLeaks censuráveis.
Mas o compromisso com a liberdade de imprensa não se mede de acordo com o quanto concordamos ou não com o que um meio de comunicação publica ou com a forma como o faz. A WikiLeaks não está certamente imune a críticas. Mas a questão de fundo deveria ser a liberdade de publicar numa sociedade democrática — incluindo a liberdade de publicar material que um dado governo preferia manter em segredo. Quando representantes governamentais e meios de comunicação declaram que os ataques a um meio de comunicação específico são justificados, estão a enviar uma mensagem indubitavelmente assustadora no que diz respeito ao direito de qualquer um a publicar material que possa abalar ou ofender os poderes estabelecidos.
Vimos por este meio declarar o nosso apoio à organização WikiLeaks e condenar os ataques que estão a ser feitos à sua liberdade — que são atentados às liberdades jornalísticas de todos.
Daniel Ellsberg
Noam Chomsky
Glenn Greenwald (Salon)
Barbara Ehrenreich
Arundhati Roy (escritora)
Medea Benjamin (Code Pink)
Tom Morello (músico)
John Nichols (The Nation)
Craig Brown (CommonDreams)
Glen Ford (Black Agenda Report)
DeeDee Halleck (Waves of Change, Deep Dish Network)
Norman Solomon (escritor, War Made Easy)
Tom Hayden
Fatima Bhutto (escritora)
Viggo Mortensen (actor)
Don Rojas (Free Speech TV)
Robert McChesney
Edward S. Herman (Wharton School, University of Pennsylvania)
Sam Husseini
Jeff Cohen (Park Center for Independent Media)
Joel Bleifuss (In These Times)
Maya Schenwar (Truthout)
Greg Ruggiero (City Lights)
Thom Hartmann
Ben Ehrenreich
Robin Andersen (Fordham University)
Anthony Arnove (author, Iraq: The Logic of Withdrawal)
Robert Naiman (Just Foreign Policy)
Dan Gillmor (Salon)
Michael Albert (Z Magazine)
Kate Murphy (The Nation)
Michelangelo Signorile (Sirius XM)
Lisa Lynch (Concordia University)
Rory O'Connor (Media Is a Plural)
Aaron Swartz
Peter Rothberg (The Nation)
Doug Henwood (Left Business Observer)
Barry Crimmins
Bill Fletcher, Jr (Blackcommentator.com)
Bob Harris (writer)
Jonathan Schwarz (A Tiny Revolution)
Alex Kane
Susan Ohanian
Jamie McClelland (May First/People Link)
Alfredo Lopez (May First/People Link)
Antonia Zerbisias (Toronto Star)
Mark Crispin Miller (NYU)
Jonathan Tasini
Antony Loewenstein
David Swanson
Jim Hightower
Laura Flanders
Tom Tomorrow
Don Hazen (AlterNet)
Tradução de Mariana Avelãs para o Wikifugas
Comments
"Did you want to see me
"Did you want to see me broken?
Bowed head and lowered eyes?
Shoulders falling down like teardrops.
Weakened by my soulful cries.
Does my haughtiness offend you?
Don't you take it awful hard
'Cause I laugh like I've got gold mines
Diggin' in my own back yard.
You may shoot me with your words,
You may cut me with your eyes,
You may kill me with your hatefulness,
But still, like air, I'll rise."
Maya Angelou
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