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Lisboa: “Eu sou a Wikileaks”
Cerca de 80 pessoas manifestaram-se na tarde deste sábado no Chiado, em Lisboa, em defesa da liberdade de expressão e da transparência da informação, numa concentração convocada sob o lema “Eu sou a Wikileaks”. Empunhando cartazes com a fotografia de Julian Assange, porta-voz do Wikileaks detido em Londres, os manifestantes juntaram o seu protesto a muitas outras manifestações pelo mundo.
O protesto de maiores dimensões, porém, ocorre na Internet. Mais de 540 mil pessoas já assinaram a petição online em defesa da Wikileaks, e 1.256.000 pessoas gostaram da sua página no Facebook.
A concentração do Chiado correu dentro das expectativas dos organizadores. Ao Esquerda.net, Mariana Avelãs mostrou-se satisfeita em relação ao que foi conseguido, dado o facto de a convocatória ter sido feita com tão pouca antecipação. Agora, este grupo do Facebook vai concentrar-se em desenvolver a campanha pela net.
Na sexta-feira, em Sydney, Melbourne e Brisbane, na Austrália, ocorreram as primeiras manifestações. A maior foi a de Sidney, com 1.500 pessoas. O jornalista Antony Loewenstein, um dos oradores, considerou o comportamento do governo australiano nas últimas duas semanas como revoltante. O editor do blog Wlcentral Asher Wolf defendeu que a Wikileaks é uma instituição pública importante. “Sem transparência não há responsabilização, e sem responsabilização não há democracia”, defendeu. Por seu lado, o senador dos Verdes Lee Rhiannon disse-se muito orgulhoso por Julian Assange ser australiano.
No sábado, 30 pessoas protestaram em São Paulo, Brasil, e houve protestos em Amsterdão, e em muitas cidades do Estado espanhol, como Madrid, Barcelona, Málaga, Alicante, Sevilha. Na América Latina: Bogotá e Lima. (em actualização).
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