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Linha do Tua: movimento entrega petição com 4500 assinaturas
A petição foi uma das primeiras iniciativas do movimento criado em Agosto, na aldeia de Codeçais, Carrazeda de Ansiães, um dos concelhos servidos pela linha que se encontra com a circulação suspensa há mais de dois anos, contou à Lusa Graciela Nunes, activista do MCDLT. O movimento não conseguiu o propósito inicial de reunir dez mil assinaturas, mas o número suficiente para a sua pretensão ser apreciada em plenário no parlamento.
Os promotores desta iniciativa reclamam a manutenção do troço, entre o Tua e Mirandela, que se encontra com a circulação suspensa desde o último de quatro acidentes com outras tantas mortes. Reclamam ainda a reabertura do troço entre Mirandela e Bragança, desactivado há 18 anos, com ligação a Espanha.
Graciela Nunes disse acreditar que "ainda é possível salvar a linha do Tua" e que os seus defensores "não desistem", embora esteja concluído o processo para a construção da barragem na Foz do Tua que vai submergir 16 dos menos de 60 quilómetros do que resta do caminho de ferro no Nordeste Transmontano.
Governo quer barragem no Tua
O Conselho de Ministros já aprovou uma resolução que suspende qualquer intervenção na área destinada à construção da barragem para evitar acções que possam comprometer a concretização do aproveitamento hidroeléctrico.
Outro grupo de defensores da ferrovia está a tentar travar a barragem em Tribunal e avançaram com uma providência cautelar a pedir a suspensão da decisão do IGESPAR, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, de arquivar o processo de classificação da linha do Tua como monumento nacional.
A construção da barragem de Foz Tua está definitivamente aprovada, com a conclusão do processo de avaliação ambiental que impõe algumas condições à EDP, mas aprova o empreendimento e a consequente submersão da linha do Tua.
Segundo soube a Lusa junto de várias partes do processo, há já quase dois meses que foi emitido o parecer favorável condicionado ao RECAPE (Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução), sem que ainda tenha sido tornado público. "A apreciação ao RECAPE da barragem de Foz Tua ocorreu em Agosto e o parecer favorável condicionado da APA, Agência Portuguesa do Ambiente, foi emitido no dia 26 (do mesmo mês)", adiantou à Lusa fonte daquele organismo. Segundo a fonte, "o parecer condicionado aguarda os esclarecimentos por parte do promotor", no caso, a EDP, que tem a concessão provisória do empreendimento previsto para a foz do rio Tua com o Douro, em Trás-os-Montes.
O RECAPE é o documento que verifica se o promotor cumpriu as imposições da DIA (Declaração de Impacte Ambiental) e o relatório final é elaborado por uma Comissão de Avaliação (CA), em sede da Agência Portuguesa do Ambiente.
Entre as exigências da CA está o "aprofundamento dos estudos já apresentados sobre a mobilidade e a criação da Agência de Desenvolvimento Regional, em articulação com as entidades oficiais e com as cinco câmaras municipais" - Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alijó e Murça.
A CA do RECAPE solicitou ainda outros esclarecimentos e alterações à EDP, nomeadamente relativas ao Plano de Recuperação Ambiental e Integração Paisagística e às medidas para o autoemprego, em que pede elementos adicionais sobre a especificação dos recursos garantidos pela EDP, a indicação da lista de parceiros dispostos a colaborar e o aumento do prazo de duração do programa.
Comments
Uma sugestão para a
Uma sugestão para a EDP:Baixar a cota 171 de maneira as águas não atingirem a linha do Tua com mais de 100 anos ,ao serviço de todas as populações do Norte de Portugal.Em vez de construir a central elétrica,construia duas grandes moagens as maiores do Mundo,para o terceiro milénio.Uma na margem esquerda outra na margem direita,trabalhavam,não a eletricidade mas a água,sem precisarem de central elétrica.A eletrecidade produzida0,6% daria para alimentar duas grandes moagens?Não percebo de eletricidade,sou um zero!Julgo que das 166 barragens,nenhuma alimenta a água uma grande moagem.O Snr Mexia pode esclarecer os portugueses.A barragem do Alqueva,a maior da Europa,julgo ter água sufeciente para alimentar duas grandes moagens as maiores do Mundo,por mil anos,sem ser preciso as centrais eletricas.Era uma obra muito importante no centro do Alentejo CELEIRO DE PORTUGAL.Fuji ao tema do Tua,por motivo de não saber onde abordar este tema do Alqueva.Mauricio Arrais.Abrantes.
Portugueses:A linha do Tua é
Portugueses:A linha do Tua é PATRIMÒNIO DO ESTADO,de utilidade pública.O Snr Mexia se a cota da barragem não lhe chegava para construir a barragem,sem prejudicar a linha do Tua,não ia avançar com a obra um crime contra o bom povo transmontano. Já informei noutros comentários,que se todas as cidades,vilas e aldeias de Portugal pouparem perto de 50% de eletrecidade nas vias públicas e nas repartições,não são precisas mais barragens.Com as 166 barragens,a EDP já deve ter afogado todos os rios,faltam os ribeiros!Quantos operários já morreram na barragem assassina?Pararam com o combóio,mas com a barragem não param.A linha do Tua serve os transmontanos á mais de 100anos e renovada com travessas de betão,serviria mais mil anos com segurança.A central pode produzir 0,6% dez réis de eletrecidade,para iluminar talvez uma aldeia ou duas.Mauricio Arrais.Abrantes.
A linha do Tua é PATRIMÒNIO
A linha do Tua é PATRIMÒNIO DO ESTADO,não pode ser destruida,por particulares.Neste caso o chefe de distrito da estação do Tua,levantava um AUTO DE NOTICIA á EDP e era enviada a tribunal.Agora já estou a perceber o jogo,é vender os 266 km de carris a um tal Godinho,a preço da uva mijona,negócios muito escuros.Então e os 120 km de carris do ramal de Mora,o tal Godinho teria pago?Quanto pagou a EDP pelos 16km de linha?Se viram que para fazer a barragem a cota ia afogar a linha com 120 anos,de utilidade publica,não construiam a barragem.Em as cidades ,vilas e aldeias pouparem perto de 50% de eletricidade nas vias públicas e repartições,já não precisamos de mais rios entopidos em Portugal.Ou então o Mexias das bandas de Elvas,construa com uma cota inferior uma MOAGEM a maior do Mundo em vez da central elétrica.Era muito mais rentável do que a central que só produzia 0.6%,e a moagem não precisava de eletrecidade,trabalhava a água do rio Tua.Que grande testamento Arrais.Abrantes.7/3/2012.
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