Renault de Cacia paralisada

24 de November 2010 - 11:56

Piquete de greve queixa-se que a administração impediu o acesso, legalmente previsto, às instalações fabris para verificar quem está a trabalhar.

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Cerca de 85% dos trabalhadores do primeiro turno da Renault de Cacia, em Aveiro fizeram greve, segundo o sindicato. A produção da fábrica, onde trabalham mil pessoas, foi assim paralisada.

Mas o piquete de greve queixou-se que a administração impediu o acesso, legalmente previsto, às instalações fabris para verificar quem está a trabalhar e em que lugar.

Segundo Adelino Nunes, do Sindicato dos Metalúrgicos, a Autoridade das Condições de Trabalho foi chamada.

Ainda em Aveiro, o único episódio tenso ocorreu na empresa municipal de transportes MoveAveiro, quando os trabalhadores grevistas foram substituídas pelo director-geral, que abriu os portões da empresa. Mas dos 30 autocarros apenas saíram 4.

O coordenador da União de Sindicatos de Aveiro destacou a adesão no grupo corticeiro Amorim nos primeiros turnos, "apesar da pressão de piquetes anti-greve", segundo o sindicalista Joaquim Almeida.