Na pós-tomada de posse do novo executivo local, surge uma miraculosa proposta de resolução, ou não, para o contencioso do serviço de abastecimento de água e saneamento no nosso concelho.
No alvor de um novo ano, fazem-se balanços entre o prometido e o conseguido, discutem-se conjeturas e adensam-se justificações, projeta-se a esperança de um novo rumo partindo das hipóteses em aberto.
A última reunião de Assembleia Municipal evidenciou o embuste taticista com que se rege a política em Barcelos, perante uma Câmara ingovernável e em suposta falência. No espetro de um concelho estagnado com o futuro comprometido.
Partindo da intuição de Bernard Shaw quando diz que “a escola é um edifício com quatro paredes e o amanhã dentro dele”, a educação tem de ser pensada como ferramenta com alto potencial de construção da sociedade que preconizamos.
Mesmo considerando que qualquer um nunca será tão desonroso e tão descabido quanto Cavaco, MRS pode ser mais arriscado porque tem intentos, porventura, mais insidiosos e mais ardilosos.
O repto que hoje se nos coloca é saber se somos capazes de assumir novas responsabilidades, de enfrentar novas lutas e, acima de tudo, corresponder à onda de esperança de um povo ávido de uma nova vida.
A cidadania, a democracia, a liberdade, estão a passar por aqui e a Esquerda tem que as saber agarrar. Já tirámos a Direita do governo não a vamos regenerar na Presidência.