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Função Pública: manifestação contra Governo da austeridade

Os funcionários públicos voltam este sábado a manifestar-se nas ruas de Lisboa, num protesto da Frente Comum, contra as “violentas medidas” aprovadas pelo Governo que “vêm agravar a estabilidade de emprego” e a qualidade dos serviços prestados.
Manifestação Nacional de protesto contra as medidas de austeridade do então PEC1 do Governo Sócrates, 29 de Maio 2010. Foto Paulete Matos.

De norte a sul do país, espera-se a saída de diversos autocarros com funcionários públicos que vão protestar em Lisboa contra as medidas de austeridade do Governo.

Os funcionários públicos concentram-se em Lisboa, numa manifestação convocada pela Frente Comum, que começa às 15h no Marquês de Pombal e termina nos Restauradores, com a intervenção do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva.

“Vai ser uma grandiosa manifestação e o objectivo é lutar contra as violentas medidas que o Governo aprovou contra os trabalhadores da administração pública”, disse à Lusa a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila.

Para a sindicalista, as medidas propostas pelo Governo “vêm agravar a estabilidade de emprego dos trabalhadores da administração pública, mas também os serviços que se prestam às populações”.

Esta manifestação surge a cerca de 15 dias da Greve Geral marcada pela CGTP-IN e a UGT, agendada então para 24 de Novembro.

Manifestação “aberta a todos os trabalhadores“

A manifestação deste sábado já tem uma adesão muito grande de todos os sindicatos da Frente Comum e de outros sindicatos que não são da Frente Comum, nomeadamente sindicatos de professores, forças de segurança, inspecções e a ASAE”, avançou Ana Avoila à TSF.

A coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública afirmou que a manifestação “está aberta a todos os trabalhadores”, independentemente da sua filiação sindical.

“O que é necessário é que a unidade de acção se faça”, acrescentou, referindo que “se os trabalhadores não lutarem, mais dia, menos dia, o Governo volta ao mesmo”.
 

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