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SCUT: Empresários galegos contra portagens

Confederação Empresarial de Pontevedra apresenta queixa em Bruxelas por não poder fazer o pagamento em dinheiro, argumentando que contraria o princípio da livre mobilidade na UE.
Veículos estrangeiros que queiram circular nas ex-SCUT têm duas opções para pagar as portagens: ou aderem à Via Verde ou adquirem um dispositivo electrónico temporário.

A Confederação Empresarial de Pontevedra (CEP) apresentou em Bruxelas uma queixa contra o sistema de cobrança de portagens nas ex-SCUT de Portugal, pelo facto de o pagamento não poder ser feito em dinheiro.

“É inadmissível, talvez mesmo ilegal e contraria frontalmente o princípio da livre mobilidade em vigor na União Europeia”, disse à Lusa José Manuel Alvariño, presidente da entidade.

“Tenho euros no bolso e não posso pagar um serviço em Portugal porquê? Sou obrigado a comprar um aparelho que, ainda por cima, ninguém encontra à venda em lado nenhum?”, questionou.

Para Alvariño, a introdução de portagens na A28 “é um ataque frontal à economia desta euro-região”, referiu.

Os veículos estrangeiros que queiram circular nas autoestradas portuguesas que funcionavam em regime SCUT têm agora duas opções para pagar as portagens: ou aderem à Via Verde ou adquirem um dispositivo electrónico temporário.

Mas quem optar pelo dispositivo temporário tem de pagar, pelo menos, 100 euros de três em três meses, já que eventuais saldos não transitam de um carregamento para o outro.

“Um pesado estrangeiro tem de carregar 100 euros de 90 em 90 dias. O carregamento é válido apenas para esse prazo. No final de cada carregamento, perde automaticamente direito ao dinheiro que entretanto não tiver gasto”, esclareceu à Lusa uma fonte dos CTT.

O valor baixa para metade no caso dos ligeiros.

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