Alejandro Nadal

Alejandro Nadal

Economista, professor em El Colegio do México.

É verdade que a crise na zona euro terminou? A resposta é negativa. O regresso a taxas de crescimento anémicas não pode ser interpretado como recuperação. Esses níveis de atividade denotam uma grande fragilidade e não devem disfarçar a delicada situação em que se encontram os bancos europeus. Um crescimento de 1,1 por cento não permitirá reverter a catástrofe social que hoje sofre a zona euro. Por Alejandro Nadal

Quando Lula chegou ao poder, o PT assumiu as restrições que impõe o neoliberalismo a um projeto de desenvolvimento económico e social. Agora, que explodem as contradições, tem de aguentar as consequências do descrédito da crise.

A gestão do neoliberalismo por regimes de centro-esquerda é um exercício incómodo. A retórica do palácio de governo insiste em pintar um quadro de progresso social num marco de desenvolvimento económico. Mas as amarras do modelo neoliberal conspiram para anular os êxitos que poderiam ser obtidos. O neoliberalismo não foi feito para promover o desenvolvimento. Artigo de Alejandro Nadal.

A economia mundial atravessa uma fase de relativa tranquilidade. Parecem longe aqueles dias de 2009 quando o colapso terminal parecia iminente. Uma análise mais detalhada revela que a calma relativa não provém de uma recuperação sustentável e que apareceram nuvens ameaçadoras no horizonte. Por Alejandro Nadal.

O Acordo Transpacífico foi anunciado pelos seus promotores como o maior e mais ambicioso tratado comercial. Participam 11 países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietname. Além das consequências económicas, este acordo pode converter-se num cordão ou num bloco militar. Artigo de Alejandro Nadal

Os paraísos fiscais não são segmentos marginais da economia mundial: a sua dimensão demonstra que fazem parte da sua estrutura íntima. Estes pequenos céus fiscais são um componente chave do setor financeiro mundial e das suas operações de rotina.

Os países da União Europeia pagaram mais de 370 mil milhões de euros em juros aos bancos comerciais em 2011, o que equivale a 2,9 por cento do PIB da UE. A autonomia dos bancos centrais é uma miragem por detrás da qual se esconde a subordinação das finanças públicas à banca comercial. Por Alejandro Nadal.

Por todo o lado se escuta o coro da recuperação económica. Na Europa afirma-se que a crise já não põe em perigo a união monetária. Nos Estados Unidos diz-se que não só o pior da crise passou, como a recuperação já começou. No entanto, se se examina a situação em que se encontra a economia mundial existem poucas razões para otimismo. Por Alejandro Nadal.

Existem três fábulas sobre os bancos e o seu papel na economia. A grande maioria das pessoas (e dos economistas) abraça com fervor estes três mitos que estão intimamente relacionados. A análise da economia política do capitalismo exige que se desfaça esta mitologia. Por Alejandro Nadal

A economia mundial enfrenta o risco de uma nova queda. A crise atual poderá ser apenas o preâmbulo de novo Apocalipse. O exemplo mais recente é o das perdas de mais de 2.000 milhões de dólares do JP Morgan em maio, por ter cometido erros flagrantes, segundo as palavras do seu arrogante chefe Jamie Dimon. Por Alejandro Nadal