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Folheto: 100 anos da República

Compreender até que ponto a actual democracia portuguesa é herdeira legítima de uma fibra republicana, é recuperar uma memória identitária forjada na combustão de um ideário que se foi afirmando até ser poder e quando poder se cumpriu e incumpriu, mas se manteve enquanto corpus ideológico, enquanto património político que atravessa todo o século XX português.

Leia o folheto editado pelo Bloco de Esquerda sobre o centenário da República.

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PDF icon 100 ANOS DA REPÚBLICA1.69 MB
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Neste dossier:

Centenário da República

Há cem anos, o Estado monárquico e a dinastia não demonstraram a capacidade de neutralizar o perigo republicano, ensaiando uma autoreforma do sistema, nem encontram entre as classes possidentes qualquer disposição efectiva de defender o status quo.

A crise do liberalismo oligárquico em Portugal

A crise dos sistemas liberais surgiu potenciada por uma inédita irrupção das massas na política. Emergiram novas classes e grupos sociais portadores de pretensões e expectativas que chocam com a velha ordem social, com a natureza oligárquica, elitista e restritiva dos sistemas liberais instalados. Por Fernando Rosas

República portuguesa nasceu numa Europa ainda monárquica

A Lisboa republicana, operária e revolucionária, constitui-se como o elemento chave da conspiração republicana que, após o regicídio a 1 de Fevereiro de 1908, instaurará a República a 5 de Outubro de 1910, numa Europa, à excepção da confederação suíça e da III República Francesa, esmagadoramente monárquica. Por Francisco Bairrão Ruivo

Anarquistas no dealbar de Novecentos: O despertar dos famintos

O “despertar dos famintos”, que os anarquistas se encarregaram de ampliar e enquadrar no dealbar do século, está indissociavelmente ligado ao processo de desagregação e queda da Monarquia. Por João Madeira.

Porque caiu a República?

Nas vésperas do 28 de Maio, a República era um regime assediado por múltiplas conspirações e com uma crise de legitimidade profunda. Por Luís Farinha.

Folheto: 100 anos da República

Compreender até que ponto a actual democracia portuguesa é herdeira legítima de uma fibra republicana, é recuperar uma memória identitária forjada na combustão de um ideário que se foi afirmando até ser poder e quando poder se cumpriu e incumpriu, mas se manteve enquanto corpus ideológico, enquanto património político que atravessa todo o século XX português.