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OGM detectados em leite para bebé na Austrália originam protestos

Em protesto contra o facto de o leite para bebé S-26 conter vestígios de organismos geneticamente modificados, a Greenpeace australiana organizou esta semana dois protestos em supermercados em Sidney e em Melbourne.
Acção nos supermercados denuncia OGM no leite para bebés. Foto Greenpeace

Testes independentes terão encontrado vestígios de soja e milho OGM, afirma a Greenpeace, no leite para bebé produzido pela Wyeth, propriedade da Pfizer, afirmando ainda que deveria ter no rótulo a indicação da existência desses OGM. Os resultados dos testes são confirmados pelo The Sunday Telegraph australiano e acrescenta que é a décima vez desdes 1988 que OGM são detectados no leite sem lactose S-26. Segunda a lei australiana poderá existir até 1% de OGM não intencionalmente incorporados. Os resultados dos três testes recentes apontam para valores até 0,2% nesse leite.

Uma porta-voz da Greenpeace afirma que há um estudo Russo em curso que provou a existência de danos por OGM no fígado, rins e funções reprodutivas de ratos e hamsters e que lhes fez crescer pelo nas línguas, criticando a lei australiana de rotulagem por ser demasiado permissiva.

Segundo The Sidney Morning Herald, a cadeia de supermercados dessa localidade recusa-se a retirar o leite das prateleiras, enquanto a Wyeth Nutrition lançou um comunicado afirmando que «é importante notar que uma quantidade sob a forma de vestígios de OGM não apresenta ameaça para a saúde ou segurança de crianças».

De entre os grupos de manifestantes 6 mulheres activistas da Greenpeace foram detidas em Sidney sob acusação de invasão de propriedade, segundo o mesmo jornal online.

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