Ricardo Moreira

Ricardo Moreira

Engenheiro e mestre em Políticas Públicas, doutorando em Alterações Climáticas, autor da série documental Cidades Impossíveis e deputado municipal pelo Bloco de Esquerda em Lisboa. Dirigente do Bloco.

Com Trump na Casa Branca, Putin no Kremlin e Bolsonaro no Palácio da Alvorada, a agenda da xenofobia e do ódio à diferença estará bem viva este ano.

A Fidelidade vendeu os prédios que detinha com um objetivo agora claro: capitalizar-se e apostar num negócio de milhões em habitação de luxo e escritórios em Lisboa.

Para o filósofo John Rawls, uma sociedade está melhor se os membros mais vulneráveis estiverem em melhores condições. Como está o país?

O melhor antídoto contra a extrema-direita sempre foi a perspetiva de progresso, de melhoria social, de criarmos um futuro melhor em conjunto e para todos.

A redução do valor das propinas e a reabertura do debate sobre o seu fim significam que estamos novamente a debater o futuro que queremos para o país.

Não é novidade, a crise na habitação não afeta a todos por igual. Quanto mais pobre se é, mais afetado pela bolha imobiliária se fica.

Adicionar operações urbanísticas que favorecem a especulação imobiliária e criam fortunas de um dia para o outro é deitar gasolina no fogo. Os avisos de transparência e de prudência devem, pois, ser ouvidos.

A criação do banco de manuais irá permitir poupanças e um maior poder negocial para a estabilização dos manuais para que os conteúdos não sofram tantas alterações.

O silêncio de Rio e Cristas perante as contas da Segurança Social, com um excedente muito acima do esperado, denuncia a ausência de programa económico.

O acordo entre patrões, UGT e Governo deixa cair a promessa de penalização das empresas que apostam na precariedade como modelo de negócio.