Engenheiro e mestre em Políticas Públicas, doutorando em Alterações Climáticas, autor da série documental Cidades Impossíveis e deputado municipal pelo Bloco de Esquerda em Lisboa. Dirigente do Bloco.
Um Estado que prende os seus artistas por delito de opinião é um Estado sem liberdade expressão. E um Estado que usa os seus meios repressivos para defender uma monarquia caduca e corrupta não é uma democracia plena.
Eis duas prioridades para o CSI chegar a quem dele precisa: retirar o rendimento dos filhos do cálculo do CSI de todas as pessoas idosas, e divulgar este apoio na televisão, na rádio, nos jornais e por carta.
Em política não há vazios e os primeiros a compreender esse movimento foram Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, que ocupam agora o Centro político, sem disputa.
Fui ao teatro e saí pasmado. Porque são raras as vezes que vemos uma peça fazer-nos tantas perguntas, e menos ainda fazer-nos perguntas para as quais não temos resposta.
Há críticas a apontar ao orçamento de Fernando Medina. Ainda assim, é um orçamento municipal que não esquece a crise social, que é fruto de um acordo entre o Bloco e o PS, e que assume a resposta à pandemia como prioridade.
Todos os anos venho criticando Fernando Medina e António Costa por despejarem milhões de euros num evento de uma empresa milionária e na associação dos patrões, mas este ano o apoio à Web Summit é uma indignidade.
Desde março que não há clientes, o verão não foi metade do que devia ter sido e o natal pode nem acontecer. Desde o início da pandemia já encerraram 111 lojas na Baixa de Lisboa.
Se os privados continuam a ver aumentada a sua fatura ao Estado é porque estamos a tirar recursos da resposta pública. O SNS precisa de reforço humano, financeiro e material.
Foi anunciada uma comissão de coordenação para elaborar a estratégia nacional de combate à pobreza com nomes importantes. Esperemos que depois de elaborada, a estratégia saia da gaveta.