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Incêndios na Rússia já destruiriam quase 700 mil hectares

Além da tragédia ecológica, o número de vítimas dos incêndios florestais que varrem numerosas regiões russas atingiu 50 mortos, anunciou esta quinta-feira o Ministério para Situações Extraordinárias da Rússia.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional da Rússia, Victor Bassarguine, o fogo, que queimou uma superfície de 667.459 hectares, fez mais de 3.500 sem-abrigo e destruiu mais de 1900 casas.

“Uma pessoa foi encontrada morta na região de Nijni- Novgorod, outra faleceu num hospital de Voronej”, lê-se num comunicado publicado por esse ministério.

Os incêndios florestais continuam activos em 17 regiões da Federação da Rússia devido à seca e ao calor anormal que se fazem sentir no país desde meados de Junho, adianta Lusa.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional da Rússia, Victor Bassarguine, o fogo, que queimou uma superfície de 667.459 hectares, fez mais de 3.500 sem-abrigo e destruiu mais de 1900 casas. O presidente russo, Dmitri Medvedev, decretou o estado de emergência, de forma parcial ou completa, nas 17 regiões do país sinalizadas.

Porém, o fumo provocado pelos incêndios na região de Moscovo e que, esta quarta-feira, ainda cobria a capital com um manto espesso, dissipou-se quase completamente e, segundo as autoridades, o ar respirado agora já respeita as normas ecológicas.

O calor é que vai continuar durante os próximos dias. Nesta quinta-feira, as temperaturas poderão chegar aos 39-40 graus em Moscovo e arredores.

Entretanto, o presidente russo, Dmitri Medvedev, estabeleceu um prazo de dois dias ao governo de Vladimir Putin para identificar as instalações estratégicas que deverão ser protegidas dos violentos incêndios florestais.

A exigência foi feita na quarta-feira, durante uma reunião do Conselho de Segurança russo, na qual Medvedev estimou que a situação está "sob controlo", sem excluir, contudo, a possibilidade de "uma evolução negativa".

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