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“Desafio Sócrates a parar com o plano de privatizações”

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Francisco Louçã lançou um desafio a José Sócrates no comício do Bloco, em Guimarães.
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Francisco Louçã lançou um desafio a José Sócrates no comício do Bloco, em Guimarães.

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“Amanhã, quando falar no encerramento das jornadas parlamentares do PS, desafio-o a anunciar que vai parar com o plano de privatizações que lançou”, disse o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda.

“Só travando a privatização dos CTT, dos seguros, dos aeroportos, das redes de alta tensão, se poderá recuperar para a economia portuguesa o que de outro modo só pode ser feito com impostos”, acrescentou, criticando o programa de privatizações do PS.

Louçã destacou que “Passos Coelho concorda com este plano e quer mais, vai mais longe, e fez uma proposta que nem o PS se atreveu a fazer: quer privatizar as águas”.

Em referência a um ensaio do líder do PSD publicado no jornal “I”, Louçã criticou esta proposta, referindo que “a água é um bem essencial para o qual não há concorrência, quem tem água tem tudo na mão, é um recurso essencial e é o melhor negócio para quem quer entregar tudo aos privados”.

O coordenador da comissão política do Bloco disse ainda que Passos Coelho quer avançar com “o pagamento dos serviços na saúde, empurrando todos os que pagam o sistema público para o privado”, e assim obter “novos impostos pagos pelos mesmos de sempre”.

“É contra ideias destas, que José Sócrates lançou para a sociedade, e que o PSD vem agora agravar, contra as quais o Bloco se irá bater em todos os comícios e acções que realiza este Verão”. “Vamos continuar a lutar contra estes ataques à democracia económica”, destacou.

Louçã deu ainda dois exemplos daquilo que considerou ser “autoritarismo social, contra o legítimo uso da lei”: o caso da Ana-Aeroportos de Portugal, que desde 2006 tem penalizado as mães trabalhadoras, cortando-lhes o prémio de assiduidade quando estas gozam o direito a tempo para amamentação dos filhos, e o caso da Brisa que antecipou receitas de 400 milhões de euros das portagens, numa operação financeira que deu à empresa benefícios fiscais de 155 milhões em 2007.

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