Jorge Costa

Jorge Costa

Dirigente do Bloco de Esquerda. Jornalista.

Depois de arrestadas as ações de Isabel dos Santos, o plano de substituição como acionista caducou por falta de acordo entre bancos credores. Os mesmos que invocam essa rutura para continuarem a bloquear financiamentos à empresa. Por Jorge Costa.

A crise económica e a queda da publicidade pode silenciar boa parte da comunicação social. O Estado deve lançar apoios de emergência, sob um critério claro: proteger a produção jornalística. O Bloco faz a sua proposta.

O governo deixa à Comissão Europeia uma decisão essencial do Orçamento. E mesmo que passe, esta redução do IVA pode deixar de fora quase metade dos consumidores.

A autonomia da RTP só é possível se estiver garantida a responsabilização de quem a detém, o Estado.

Para proteger a informação enquanto bem comum, precisamos de políticas públicas que deem condições de sobrevivência ao jornalismo.

Na sequência do falecimento de Alexandre Soares dos Santos na passada sexta-feira, o esquerda.net publica um excerto de um capítulo do livro “Os Burgueses”, publicado em 2014 e da autoria de Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Jorge Costa, em que este último analisava os negócios do grupo Jerónimo Martins.

Enquanto assessorava o ministro da Economia, João Conceição foi pago pelo Millennium BCP, então acionista da elétrica. Este contrato terá sido agenciado por administradores da EDP. Ministério Público enviou ao Parlamento a correspondência em que o assessor comunicava a António Mexia e Manso Neto os honorários pretendidos.

A dívida tarifária, dos consumidores de eletricidade à EDP, foi uma decisão de Manuel Pinho. Ao fazer de banco, a EDP ganhou centenas de milhões de euros sem produzir um quilowatt-hora. Por Jorge Costa.

Apesar da feroz oposição das empresas, os cortes nas rendas excessivas evitaram um aumento de 8% da fatura da luz em 2019. Em dezembro deste ano, já com o Orçamento aprovado, a fatura ainda descerá pelo menos 5%. A questão é saber se o PS quer ficar-se por aqui. Na energia, muitos privilégios e injustiças estão por corrigir. Artigo de Jorge Costa.

O grande silêncio do artigo de Aníbal Fernandes é quanto ao futuro. Ora, se o esquema não for revertido, a dimensão da desgraça para os consumidores pode rondar os 1000 milhões de euros.