Moisés Ferreira

Moisés Ferreira

Dirigente do Bloco de Esquerda. Psicólogo

Temos experiência suficiente para saber que os argumentos da direita portuguesa para justificar as privatizações não são válidos e que as virtudes propaladas nunca se concretizaram depois de privatizações. As empresas não se tornaram maiores e melhores e os seus clientes nunca ficaram melhor servidos. Por Moisés Ferreira.

Os bancos começaram a cobrar todo o tipo de comissões que a sua imaginação é capaz de criar. A esmagadora maioria das comissões não se justifica, são apenas e só uma forma de colocar os clientes bancários a pagar pelos maus resultados dos bancos nos últimos anos.

O controlo público da banca é a solução para prevenir novas crises. A solução do Governo é sugestivamente muito consonante com os novos slogans do BES: 'One day you will regressar de vez'.

Sejamos sinceros: depois dos casos BPN, BPP, BCP e agora com o caso BES, não estaremos já em condições de dizer que o sistema, como está, é desenhado exatamente para que estes casos aconteçam? Logo, há que alterar o sistema; não basta regulá-lo.

O presidente boliviano promulgou uma lei que permite que uma criança possa, legalmente, começar a trabalhar por conta própria aos 10 anos. Ou seja, considerou que o trabalho infantil era uma realidade e que continuava a ser necessário. Considerou mal e a Bolívia acabou por aprovar uma lei e um princípio que é um retrocesso.

Um Passeio na Noite é um conto de um autor sul africano – Alex La Guma. Passa-se durante o apartheid e segue de perto as voltas do dia a dia de trabalhadores negros.

Parece a imagem dos mais recentes discursos de Passos Coelho sobre salários que, aparentemente, entram em choque com o que o FMI diz sobre o salário mínimo nacional. Polícia bom, polícia mau? Possivelmente.

Para o mayor de Londres, Boris Johnson, quem é mais pobre tem menos QI, quem é rico é-o, obviamente, pela sua inigualável inteligência! Este tipo de argumento não é novo.

Agora que se inicia um novo ano, aprendamos com António Balduíno, lutemos para nos libertar!

Só o empreendedorismo, estudado afincadamente, é que pode tornar a escola aquilo que o PSD e o CDS querem que ela seja: uma fábrica de produção de ignorantes!