A Economist da semana passada chama a atenção para o testemunho de John Sopko, o Inspetor Geral para a Reconstrução do Afeganistão, acerca do resultado das operações de erradicação das plantações de ópio: 10 mil milhões de dólares desperdiçados dão o título à notícia.
A poucas semanas das eleições, Passos Coelho prometeu ir ver se será possível "desonerar salários e pensões" em 2016. Ou seja, quando os eleitores que enganou em 2011 lhe derem um novo mandato para continuar a governar ao contrário do que prometeu.
Ao contrário do que prometera Paula Teixeira da Cruz, o "tempo da impunidade" não acabou. Aliás, é o único que nunca prescreve em Portugal, desde que os condenados possam pagar bem.
Os EUA impulsionaram o proibicionismo global no século XX e ainda hoje se batem nas Nações Unidas por mais repressão e menos tolerância para os consumidores de drogas. Ironia da história: entre os primeiros a vencer o proibicionismo estão os cidadãos norte-americanos do Colorado, onde a venda de canábis para uso recreativo é legal desde o início do ano.
Ao classificar de "importantes" as novas leis que permitem à população do Colorado e Washington comprar canábis em lojas, Obama antecipou o enterro da fracassada "guerra às drogas" ou estará só a ajudar o seu partido nas próximas eleições?
A Conferência de Varsóvia sobre Alterações Climáticas ficará na história não apenas pelo recuo no combate às alterações climáticas, mas também por ter estendido a passadeira vermelha para os lóbis das indústrias poluentes.
Poucos dias depois de ter pedido à Alemanha que se juntasse aos EUA para bombardear Damasco, o líder dos Verdes europeus resolveu lançar outro movimento federalista. Mas a versão ibérica da carta saiu diferente da publicada em Bruxelas.
A revelação da presença de um dirigente do CDS na direção do banco que propôs aldrabar o défice em 2005 e 2006 e fazer-nos pagar juros milionários por 30 anos levanta uma questão interessante: como é que estas pessoas acabaram quase todas a trabalhar para o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas?
Na semana em que passam dois anos da assinatura do memorando da troika, Cavaco invocou Fátima para reafirmar a sua fé nos mercados. Na próxima semana, os protestos viram-se para Belém.