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Espanha: Milhares de funcionários públicos manifestam-se

Funcionários públicos manifestaram-se nas principais cidades do Estado Espanhol, enquanto o governo de Zapatero aprovava duras medidas de austeridade, que incluem cortes salariais de 5%, em média. Para 8 de Junho, está convocada greve geral na função pública.
Em Madrid, milhares de trabalhadores da função pública juntaram-se no protesto

Nesta Quinta feira, o governo de Zapatero aprovou o pacote de medidas de austeridade, imposto pela União Europeia, que inclui baixas de salários, suspensão de aumentos das pensões de reforma e drásticos cortes no investimento público(ver no esquerda.net Espanha: Governo baixa salários e corta no investimento público).

No mesmo dia, milhares de funcionários públicos manifestaram-se nas capitais de província do Estado Espanhol, convocados pelas centrais sindicais UGT, CC OO e CSI-CSIF (Central Sindical Independente e de Funcionários).

Cidades como Madrid, Barcelona, Sevilha, Valência, Oviedo, Teruel, Melilla, San Sebastian (Donostia), Bilbao, viram juntar-se centenas ou milhares de trabalhadores da função pública que se manifestaram junto a delegações governamentais.

Em Madrid, a manifestação dirigiu-se ao ministério da Economia. Na faixa que abria a manifestação lia-se "Não aos cortes salariais Nem sociais", noutras faixas e cartazes podiam ler-se também os lemas: "Os culpados que paguem a crise" ou "Banqueiros, pensões milionárias". No final intervieram dirigentes das três centrais.

Para o próximo dia 8 de Junho está convocada, pelos sindicatos destas três centrais, uma greve geral de todos os funcionários públicos do Estado espanhol.

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