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Da ditadura à liberdade

A 11 de novembro de 1961, um grupo de operacionais anti-fascistas portugueses desviou o voo do avião da TAP Super Constellation Mouzinho de Albuquerque de Casablanca para Lisboa. A “Operação Vagô”, liderada por Palma Inácio, foi arquitetada por Henrique Galvão e contou ainda com a participação de Camilo Mortágua, que já tinha protagonizado, com o capitão do Exército, o espetacular assalto ao paquete Santa Maria. No âmbito desta ação foram lançados panfletos anti-salazaristas sobre Lisboa.

Em junho de 1961, após a eclosão da luta de libertação em Angola, foi organizada, a partir da Casa dos Estudantes do Império (CEI), uma “fuga rumo à luta” de dezenas de estudantes das ex-colónias, muitos dos quais vieram a desempenhar um papel fundamental nas lutas nacionalistas. Lilica Boal, que veio a dirigir a Escola-Piloto do PAIGC, na Guiné-Conacri, fala sobre este acontecimento no âmbito do projeto Mulheres de Abril.

 

A 21 de abril de 1961, mais de 2.000 soldados rumavam a Luanda. Foram combater um inimigo que não era o seu, por uma pátria que os transformou em carne para canhão. Ler mais em 21 de abril de 1961: Os primeiros soldados partem para a guerra a bordo do Niassa.

Tentativa frustrada de um golpe de Estado levado a cabo por alguns dos mais altos chefes militares, incluindo o Ministro da Defesa Nacional, Júlio Botelho Moniz, acompanhado pelo Ministro do Exército, Almeida Fernandes e pelo Subsecretário de Estado do Exército, Francisco da Costa Gomes. Saber mais sobre este acontecimento no Podcast Convocar a História: Abrilada de 1991.

Na madrugada de 4 de fevereiro, guerrilheiros africanos atacam, em Luanda, a casa de reclusão militar, a cadeia administrativa de São Paulo e o Quartel da Companhia Móvel da Polícia de Segurança Pública. Ler mais sobre o eclodir da Guerra Colonial em:
O 4 de fevereiro de 1961 e a guerra colonial em Angola