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Uma nova era na forma de encarar o parto e os cuidados a ter

Texto de Ana Campos e Luísa Sotto Mayor de apoio ao debate “Uma nova era na forma de encarar o parto e os cuidados a ter", que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto.
Fotografia de Paulete Matos

Na segunda metade do século XX e em Portugal, após a constituição do Serviço Nacional de Saúde, foram pensadas medidas no sentido de reduzir a elevada taxa de mortalidade materna e perinatal que se verificava então.

Isso implicou o estabelecimento de padrões de vigilância nos cuidados primários de saúde e de limitação de locais de nascimento para o parto a hospitais com equipamento e profissionais adequados.

A medicalização do parto foi uma consequência destas medidas, é necessária nalgumas situações de doença materna ou fetal, mas não se revela adequada para todas as situações, não sendo necessário que haja medidas estandardizadas ou generalizações, devendo antes ser adaptadas aos diferentes contextos de normalidade ou anormalidade.

Conquistada esta situação de estabilidade nos resultados maternos e fetais, que vivemos hoje, com grande orgulho em Portugal e que é fruto de medidas pensadas para abranger cuidados até aí inexistentes, coloca-se agora a situação de saber se algo pode mudar, com e para as mulheres .

Qual é o melhor parto para as mulheres? Aquele que as satisfaz mais, dentro do contexto que elas planearam ou pensaram, não ultrapassando a sua segurança ou a do seu filho, mas que garanta a melhor interação mãe-filho e a presença da pessoa que ela considera significativa.

Em Portugal tem-se vindo a assistir a um movimento crescente no sentido de alertar/despertar as mulheres grávidas para os seus direitos durante a gravidez e o parto, chamando particularmente a atenção para as situações em que esses direitos não são respeitados, podendo configurar situações de eventual abuso ou até da chamada ‘violência obstétrica’.

Muitas mulheres manifestam tristeza ou demonstram estado emocional depressivo após o nascimento dos seus bebés, tendo muita dificuldade em expressar esses sentimentos, ou até reprimindo-os, pois acreditam que não é “correto” uma mãe demonstrar outros sentimentos que não os de total felicidade e encantamento com o seu novo bebé. Algumas dessas mulheres manifestam até sintomas de stress pós-traumático, não conseguindo identificar o atendimento no seu parto como a fonte desse intenso mal-estar que sentem.

A quem cabe este papel de preparar as mulheres e alertá-las para o respeito pelos seus direitos, e para o que podem realisticamente esperar durante a sua gravidez e parto?

Muitas não sabem sequer que têm o direito “à informação, ao consentimento informado, ou à recusa informada, e ao respeito pelas suas escolhas e preferências”. Isto significa que deve ser obtido o seu consentimento para todos os procedimentos realizados durante a assistência na gravidez e no parto. Aceitam sem questionar todos os procedimentos praticados pela equipa de saúde, aceitam a presença de todas as pessoas que entendam estar presentes e a quem é proporcionado acesso ao gabinete de consulta médica, ao quarto de dilatação durante o trabalho de parto, ou à sala de partos ou bloco operatório durante o parto, não protestando ou não entendendo sequer que tal viola o seu “direito à confidencialidade e à privacidade”, bem como o “direito a serem tratadas com dignidade e com respeito”. Todas estas situações colocam em causa o seu “direito de serem bem tratadas e a estarem livres de qualquer forma de violência”.

No entanto, ainda hoje a maior parte das mulheres acredita que, se é assim o atendimento nos hospitais/maternidades, tal se deve às melhores práticas, baseadas na melhor evidência disponível. Para muitas, é inconcebível que as coisas pudessem ser feitas de outra maneira, aceitando tudo como uma inevitabilidade que, acreditam, é no seu melhor interesse.

E aquelas grávidas, ainda uma pequena percentagem, que elaboram um Plano de Parto e o apresentam à direção do hospital/maternidade ou à equipa de serviço quando são admitidas, já em trabalho de parto, são frequentemente confrontadas com a recusa perentória de ver esse plano de parto apreciado ou discutido, sendo muitas vezes alvo de piadas, comentários ofensivos e até coagidas a procedimentos desnecessários, contrários às preferências que manifestam no referido plano. Estas situações são claramente lesivas do seu “direito à igualdade no tratamento que recebem, e a não serem descriminadas”.

A frequência mais generalizada de Cursos de Preparação para a Parentalidade e Nascimento poderá ser a resposta para dotar estas mulheres/casais da informação necessária para compreender o processo de gravidez e trabalho de parto e se prepararem de forma realista para o nascimento dos seus filhos, compreendendo que têm direitos, (entre os quais o direito a exigir que esses direitos sejam respeitados), sem recear ofender as suscetibilidades dos membros da equipa, ou virem a ser eventualmente vítimas de represálias.

Devem compreender também que, em caso de emergência, poderá a equipa ser chamada a tomar decisões, eventualmente contrárias ao exposto no seu plano de parto, de modo a preservar acima de tudo a segurança da mãe e do filho. Por essa razão, a mulher (casal) deve escolher cuidadosamente o local onde pretende que a sua gravidez seja vigiada bem como o local onde pretende que nasça o seu bebé, estando convicta de que a equipa presente respeitará em todo o momento as suas preferências, (desde que, obviamente, sejam razoáveis e não a coloquem ou ao bebé em risco), e que as decisões tomadas em situação de emergência serão baseadas na melhor evidência científica. Essas escolhas devem também constar do seu plano de parto, e para o elaborar, a mulher (casal) deve ter acesso aos números, estatísticas, etc., que são difíceis de obter, não possuindo geralmente os conhecimentos necessários para saber interpretar os dados que são públicos e aos quais podem ter acesso.

Os referidos cursos de preparação para o nascimento, embora já muito divulgados e frequentados por uma parte significativa da população grávida, em centros privados ou no SNS (maternidades ou centros de saúde), não estão ainda ao alcance de todos, principalmente os que não têm meios para o pagar e não têm vaga no serviço público. E quando os frequentam, não podem ter a certeza de que o que vão aprender é o mais correto e adequado à sua situação pois não há uma regulamentação dos conteúdos desses cursos, mas apenas uma Recomendação da Ordem dos Enfermeiros, de 2012, e uma ‘sugestão’ incluída no Manual para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco da Direção Geral de Saúde, publicado em 2015. As temáticas sugeridas em ambos os documentos são bastante sobreponíveis, mas não há nenhum organismo responsável pela certificação dos centros onde esses cursos são ministrados.

Cabe aos profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros parteiros e médicos obstetras, criar espaço nas maternidades e hospitais para um atendimento seguro a todas as grávidas e casais durante a gravidez e o nascimento, baseado na melhor evidência disponível e no respeito pelos direitos das mulheres, dos bebés, das famílias.

Nas situações em que não está à partida presente nem compromisso materno nem fetal, uma prática atendendo aquilo que serão as opções das mulheres, exige profissionais e espaços adequados, com treino e respeitando as opções e a multiculturalidade, com presença da pessoa significativa no parto. É importante ter sempre em conta que um parto simples pode de repente tornar-se complicado e por isso os profissionais devem ser treinados para as diferentes respostas.

Esta mudança, que não é fácil para quem a deseja, vai continuar a manter situações, bastante tradicionais e muito próximas das que existem atualmente, também por vontade e desejo das mulheres. Mas é necessária uma modificação na formação de profissionais que devem ser sensibilizados para novas práticas de parto, diferentes das que aprenderam e as escolas de ensino e de prática, devem refletir a importância da técnica. Mas também da humanização e respeito inter-pessoal

Caberá ao Governo produzir legislação que salvaguarde esses direitos, e garantir o seu cumprimento.

Para saber mais sobre o Fórum Socialismo 2019, clique aqui.

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Neste dossier:

O Fórum Socialismo 2019 realiza-se de 31 de agosto a 2 de setembro na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto.

Fórum Socialismo 2019

Neste dossier, apresentamos vários textos de introdução a diversos painéis e debates, que decorrerão entre 30 de agosto e 1 de setembro no Fórum Socialismo, na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto.

Fotografia de Paula Nunes

2º dia do Fórum Socialismo: 18 painéis em debate

O Socialismo 2019 terminou este domingo a sua ronda de debates. O esquerda.net assistiu a algumas das 18 sessões do dia.

Fotografia de Paula Nunes

1º dia do Fórum Socialismo: 33 painéis em debate

O Socialismo 2019 começou este sábado a sua ronda de debates. O esquerda.net assistiu a algumas das 33 sessões do dia.

O meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo

Texto de Pedro Lamares de apoio ao debate "Recordar Sophia de Mello Breyner", que terá lugar no Fórum Socialismo 2019 no sábado, 31 de agosto, às 18h15, no Porto.

EUA x China: para além da guerra comercial, há uma disputa pela hegemonia tecnológica

Texto de Luis Leiria de apoio ao debate “EUA x China: para além da guerra comercial, há uma disputa pela hegemonia tecnológica”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Será com o Mexia que vamos reduzir as emissões?

Texto de Jorge Costa e Miguel Heleno de apoio ao debate “Será com o Mexia que vamos reduzir as emissões?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 11h45, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Desafios na governação de uma cidade

Texto de Manuel Grilo e Filipa Gonçalves de apoio ao debate “Desafios na governação de uma cidade”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 14h30, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Pluridiscriminações de género. A luta pela igualdade, retrocessos e caminhos

Texto de Sandra Cunha e Cyntia de Paula de apoio ao debate “Pluridiscriminações de género. A luta pela igualdade, retrocessos e caminhos”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Quem protege as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens?

Texto de Paula Nogueira e Célia Carvalho de apoio ao debate “Quem protege as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Como se muda a escola? Doze anos de escolaridade: e agora?

Texto de Alexandra Vieira de apoio ao debate “Como se muda a escola? Abertura de um processo sobre revisão curricular”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Ana Bárbara Pedrosa

Quanto mais Trump, menos Palestina

Texto de Alda Sousa e José Manuel Resende de apoio ao debate “Quanto mais Trump, menos Palestina”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 14h30 horas, no Porto.

Fotografia: académicos, intelectuais e ativistas sociais apelam, à escala latino-americana e internacional, ao fim da violência e ao “diálogo político e social” na Venezuela, 2017.

Venezuela, um país bloqueado

Texto de Carlos Santos de apoio ao debate “Venezuela”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

1969 – O Ano que Nunca Terminou

Texto de Maria Manuela Cruzeiro de apoio ao debate “50 anos da crise académica”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 14h30 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Como tornar os Transportes Públicos gratuitos?

Texto de Heitor de Sousa de apoio ao debate “Como tornar os Transportes Públicos gratuitos?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 11h45, no Porto.

Fotografia: Reprodução/Karilayn Areias

O samba como movimento político: conferência cantada

Texto de Luca Argel de apoio ao debate “O samba como movimento político: conferência cantada”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 14h30, no Porto.

Fotografia: precarios.net

Combater as novas formas de precariedade

Texto de Nelson Silva de apoio ao debate “Combater as novas formas de precariedade”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 14h30, no Porto.

Fotografia: commons/wikimedia.org

A concepção do processo revolucionário em Rosa Luxemburg

Texto de António Louçã de apoio ao debate “Rosa Luxemburgo”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Por uma Academia de Iguais

Texto de Teresa Summavielle de apoio ao debate “Transformar a academia”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 11h45, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Como se muda a escola? Abertura de um processo sobre revisão curricular

Texto de Adelino Calado de apoio ao debate “Como se muda a escola? Abertura de um processo sobre revisão curricular”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10 horas, no Porto.

Fotografia de Hugo Evangelista

Como resgatar os CTT para a esfera pública?

Texto de Roberto Tavares de apoio ao debate “Como resgatar os CTT para a esfera pública?” , que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10h, no Porto. O debate será dinamizado por Joni Ledo e Roberto Tavares.
Fotografia de Paulete Matos

O que é o municipalismo de esquerda? 2/2

Texto de Ana Garron de apoio ao debate “O que é o municipalismo de esquerda?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto. O debate será dinamizado por José Castro e Ana Garron.

Fotografia de Paulete Matos

Transformar a Academia: o poder em disputa

Texto de Luís Monteiro de apoio ao debate “Transformar a Academia“, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 11h45 horas, no Porto.

Política de drogas em Portugal

Texto de Adriana Curado, Bruno Maia e Henrique Barros de apoio ao debate “Política de drogas em Portugal?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 14h30, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

Pela nossa saúde: respostas públicas para o envelhecimento

Texto de Nuno Veludo de apoio ao debate “Pela nossa saúde: respostas públicas para o envelhecimento“, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 11h45 horas, no Porto.
Imagem de andrelemos.info

Eles andam por aí nas redes sociais: a nova direita

Texto de Francisco Louçã de apoio ao debate “Eles andam por aí nas redes sociais: a nova extrema-direita”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 14h30, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

O que é o municipalismo de esquerda? I/II

Texto de José Castro de apoio ao debate “O que é o municipalismo de esquerda?”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto. O debate será dinamizado por José Castro e Ana Garron.

Fotografia de Paulete Matos

A história do capitalismo português em 40 minutos

Texto de Mariana Mortágua de apoio ao debate “A história do capitalismo português em 40 minutos”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 18h15, no Porto.

Fotografia: theglobepost.com

Nações sem Estado

Texto de Isabel Pires de apoio ao debate “Nações sem Estado”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 14h30 horas, no Porto.

Fotografia de Paulete Matos

CTT: nacionalizar e reabrir. A exceção que falta.

Texto de Joni Ledo de apoio ao debate “Como resgatar os CTT para a esfera pública?“, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 10 horas, no Porto.

Texto de Rui Cortes de apoio ao debate “Regionalização: uma descentralização democrática”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019

Regionalização – a receita mágica para a coesão territorial?

Texto de Rui Cortes de apoio ao debate “Regionalização: uma descentralização democrática”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto. O debate será dinamizado por Rui Cortes e Helena Pinto.

Fotografia de Paulete Matos

Políticas para envelhecimento de qualidade - políticas para todos e todas!

Texto de Lúcia Cunha de apoio ao debate “Pela nossa saúde: respostas públicas para o envelhecimento”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 11h45 horas, no Porto.
Fotografia de Paulete Matos

Uma nova era na forma de encarar o parto e os cuidados a ter

Texto de Ana Campos e Luísa Sotto Mayor de apoio ao debate “Uma nova era na forma de encarar o parto e os cuidados a ter", que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 16h30, no Porto.

Trabalhadores por turnos, batalha pelo tempo e pela saúde

Texto de Alexandre Café de apoio ao debate “Trabalho por turnos: custos na vida familiar e social”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 11h45, no Porto. O debate será dinamizado por Joana Neto e Alexandre Café.

Alternativa de integração à praxe: disputa cultural nas universidades

Texto de João Teixeira Lopes de apoio ao debate “Alternativa de integração à praxe: disputa cultural nas universidades”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 10 horas, no Porto.

Trabalhadores por turnos: uma legislatura e uma oportunidade perdida

Texto de Joana Neto de apoio ao debate “Trabalho por turnos: custos na vida familiar e social”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no sábado, 31 de agosto, às 11h45, no Porto. O debate será dinamizado por Joana Neto e Alexandre Café.

Fórum Socialismo 2019: de 30 de agosto a 1 de setembro no Porto

Luca Argel, Pedro Lamares e Miguel Duarte são alguns dos convidados para o fórum de debates organizado anualmente pelo Bloco de Esquerda.

50 anos da Crise Académica de 1969: Crises, história e memória

Texto de Miguel Cardina de apoio ao debate “50 anos da crise académica”, que terá lugar no Fórum Socialismo 2019, no domingo, 1 de setembro, às 14h30 horas, no Porto.