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Mulheres de Abril: Testemunho de Joana Lopes

A liberdade que nunca se imaginara poder ser tão grande, as esperanças quase sem limites dos tempos que se seguiram. Sim, tudo isso, mas foi longo o caminho de muitos para lá chegarem – e o meu também foi. Artigo de Joana Lopes, que participará no debate “Mulheres de Abril”, com Margarida Tengarrinha, no Fórum Socialismo 2017.

Este é o terceiro testemunho de uma série de mais de 20, a ser publicada pelo Esquerda.net. São relatos, na primeira pessoa, de mulheres antifascistas sobre a sua história de resistência e de luta contra a ditadura.

À medida que os testemunhos forem publicados, poderá consultar toda a série em: Mulheres de Abril. O próximo testemunho, de Maria Machado, será publicado no domingo, dia 9 de abril. Coordenação de Mariana Carneiro.


Entre as brumas da minha memória

O poder que Marcelo Caetano não quis deixar cair na rua antes de sair do quartel do Carmo, os gritos sem fim de vitória, que ainda hoje fazem arrepiar. A liberdade que nunca se imaginara poder ser tão grande, as esperanças quase sem limites dos tempos que se seguiram. Sim, tudo isso, mas foi longo o caminho de muitos para lá chegarem – e o meu também foi.

Nasci em Lourenço Marques, fui colona ingénua e inconsciente durante a infância, vim para uma Lisboa salazarista e cinzenta (que detestei) a tempo de fazer o antigo liceu, ainda frequentei um ano na universidade, mas optei por partir para a Bélgica, antes de completar 19 anos, para estudar Filosofia em Lovaina. Aí me licenciei e doutorei.

E foi em Lovaina que «acordei para a política», não só mas sobretudo na sequência do processo de independência do Congo Belga, que acompanhei de muito perto, e no contacto pessoal com dirigentes do MPLA, então residentes em Paris, antes e quando rebentou a guerra em Angola.

Regressada a Portugal em fins de 1962, mergulhei imediatamente no mundo dos chamados «católicos progressistas», a vários níveis: colaborei em publicações clandestinas contra a guerra colonial, noutras semilegais, em revistas como «O Tempo e o Modo», na cooperativa Pragma, em organizações como a Acção Católica ou o Centro Nacional de Cultura, em grupos fechados de padres e leigos onde tudo se debatia e era posto em causa, etc. etc. – uma grande teia que se estendia em múltiplas arenas, na qual se movia um significativo número de pessoas, que exerciam a oposição possível tanto a nível clandestino como legal. Sempre num jogo de gato e rato com a censura, sempre a fazer telefonemas em linguagem cifrada, sempre a olhar por cima do ombro para ver quantos agentes da PIDE estariam nas salas, sempre com medo de que a campainha tocasse ao nascer do dia. Éramos muitos, mais do que se pensa porque nada foi contabilizado, uns que hoje se consideram ateus (como é o meu caso), outros agnósticos, vagamente cristãos ou ainda activos no catolicismo. Mas algo nos unia até ao 25 de Abril: éramos, convictamente, antifascistas e anticolonialistas, sem qualquer enquadramento partidário, mas com uma extraordinária e habilidosa agilidade activista e uma forte e genuína generosidade.

De todas as tarefas a que me fui dedicando, escolho uma. Entre 1966 e 1968, integrei a Junta Central da Acção Católica, uma poderosa instituição que contava então com mais de 100.000 afiliados, pela primeira vez presidida por um leigo (Sidónio Paes). Convidada para dela fazer parte, hesitei. Mas fiel ao princípio que então nos guiava – «ir a todas» –, acabei por aceitar, em acção concertada com alguns dos outros novos membros, na convicção de se tratar de uma oportunidade a não ser desperdiçada como veículo privilegiado para mudança de mentalidades e de atitudes, não só mas também no campo político. Julgo que esse objectivo foi modesta mas parcialmente atingido, embora com muitas dificuldades quase desde a primeira hora. Os conflitos com o cardeal Cerejeira foram-se agravando e a experiência não durou mais de dois anos.

E como há episódios que podem ajudar a perceber o que pretendo transmitir, recordo um que tenho tido bem presente nos dias que correm, a propósito de um acontecimento que se avizinha meio século mais tarde.

Quando se confirmou que Paulo VI viria a Fátima por ocasião do cinquentenário das aparições, em Maio de 1967, instalou-se uma consternação nos meios da oposição, sobretudo católica, pelo que seria visto, no mínimo, como uma quebra do isolamento em que Portugal se encontrava na cena internacional por causa da guerra em África – isolamento que aprovávamos e no qual depositávamos grandes esperanças, não só para a resolução do problema da guerra em si mas para a própria queda do fascismo.

Tentámos algumas formas de pressão para evitar a vinda do papa, que se revelaram infrutíferas, mas porque contra factos poucos argumentos nos restavam, passámos ao ataque. Entre várias iniciativas, foi preparada uma a que se deu grande importância: a elaboração de um documento altamente sigiloso, a fazer chegar directamente a Paulo VI (e nunca através da Nunciatura...), no qual um numeroso grupo de antigos e então actuais dirigentes da Acção Católica e de outras organizações, alguns com grandes responsabilidades na sociedade, informavam detalhadamente o Papa sobre a situação política e social existente em Portugal, por eles considerada inaceitável e mesmo contrária aos ensinamentos da própria Igreja. Havia que garantir que o documento fosse entregue em boas mãos e alguém nos indicou a pessoa certa: um antigo secretário particular do papa João XXIII, que integraria a comitiva de Paulo VI.

Joana Lopes é autora do blog “Entre As Brumas da Memória”.

Como membros da Junta Central da Acção Católica fomos convidados de honra, juntamente com as autoridades civis e eclesiásticas, e estivemos por isso presentes, como alguns de nós tínhamos aliás exigido (em parte para que esta acção planeada pudesse ser levada a bom termo), na tribuna, em Fátima, a poucos metros de Salazar e da irmã Lúcia... Com o nosso livre­‑trânsito, circulámos por toda a parte e encontrámos facilmente o tal mensageiro seguro, a quem um outro membro da Junta Central e eu própria entregámos a preciosa missiva, sem que os outros elementos da dita Junta se tivessem apercebido da manobra, já que apenas nós dois estávamos implicados nessa acção. De Roma viria mais tarde um cartão com a indicação de «Missão cumprida». Tudo isto parecerá hoje inócuo, sobretudo para quem já nasceu ou cresceu em democracia, mas não o era então. E saímos de Fátima com a consolação de termos feito uma finta durante um desafio em terreno mais ou menos adverso, num tipo de jogada em que as circunstâncias nos tinham tornado quase especialistas. Só fui a Fátima por este motivo e nunca mais lá voltei. 

Aliás, vivia-se já o início de uma crise de descrença nas expectativas criadas pelo Concílio Vaticano II e de desânimo na luta inglória contra o compromisso dos bispos portugueses com a ditadura. Nesse fim da década de 60, assistiu-se a uma verdadeira debandada da Igreja de muitas pessoas, padres e leigos progressistas e activíssimos – e eu fui uma dessas pessoas. 

Entretanto, mantivera contactos com exilados políticos portugueses na Bélgica, regressei várias vezes a Lovaina e acabei por colaborar com a LUAR e por escrever, episodicamente e sob pseudónimo, em duas revistas publicadas no estrangeiro – «Cadernos Socialistas» e «Perpectivas».

Já no início da década de 70, integrei um grupo semiclandestino a que pertenceram alguns advogados, que vieram mais tarde a fundar o MES, e futuros militantes e dirigentes do PRP/BR. Fui recrutada para este partido e nele executei várias tarefas, até 1974, não só mas também na função de «correio» de recados e materiais, entre Portugal e o estrangeiro, já que, por motivos profissionais, saía muitas vezes do país. Pertencia ao PRP quando se deu o 25 de Abril (mas só lá permaneci mais alguns meses).

Como passei esse primeiro dia do resto da minha vida? Na rua, depois de um telefonema recebido às quatro da manhã. No primeiro acto de desobediência a novas autoridades, que ainda nem o eram, saí imediatamente e só regressei a casa na madrugada do dia seguinte. Fui ter com amigos, deambulámos de carro e a pé pela cidade – horas e horas, primeiro pelas ruas da baixa, depois no Largo do Carmo até à rendição de Marcelo. A espera, as dúvidas, os boatos, o megafone de Francisco Sousa Tavares – e também os cravos, a Grândola. Pelo meio algumas corridas, evacuação obrigatória do local quando se pensou que o quartel não se renderia a bem, almoço tardio com últimos feijões pescados do fundo de uma panela, numa tasca do Largo da Misericórdia, pelo mais total dos acasos na companhia de José Cardoso Pires. Regresso ao Carmo, o desenrolar de tudo o que se sabe, o chaimite que levou Marcelo Caetano, os tais gritos sem fim de vitória. A liberdade, sim.

Artigo de Joana Lopes, que participará no debate “Mulheres de Abril”, com Margarida Tengarrinha, no Fórum Socialismo 2017. O debate será sábado 26 de agosto, às 14.30h na Sala 7.

 


*Joana Lopes - Doutorou-se em Filosofia no Instituto Superior de Filosofia da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, e deu aulas na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1970, entrou na IBM, onde esteve 25 anos. Começou por ser engenheira de sistemas, depois directora em vários níveis e, finalmente, foi a primeira mulher a fazer parte da Comissão Executiva da Administração da empresa. Quase no fim desse percurso, esteve três anos num Centro Internacional de Educação da IBM, em La Hulpe (Bélgica), como directora de um departamento. Posteriormente, leccionou, durante alguns anos, em mestrados da Universidade Aberta e trabalhou como consultora «free lancer» no domínio das Tecnologias da Informação. Em 1997, publicou «Sistemas de Informação para a Gestão – Conceitos e Evolução», Universidade Aberta, e, em 2007, «Entre as Brumas da Memória - Os Católicos Portugueses e a Ditadura» (Âmbar).[i].

 

[i] Informações retiradas da biografia publicada na página de facebook “Antifascistas da Resistência”

(...)

Neste dossier:

Fórum Socialismo 2017

Neste dossier, apresentamos 24 textos de introdução a diversos painéis e debates, que decorrerão ao longo dos dias de sábado (26 de agosto) e domingo (27 de agosto). O Fórum Socialismo realiza-se na Escola Secundária de Camões, em Lisboa.

Se o combate à desigualdade não é só uma expressão bonita para dias de festa, então ele deve traduzir-se em decisões e regras concretas

Há limites para a desigualdade nos salários?

Se o combate à desigualdade não é só uma expressão bonita para dias de festa, então ele deve traduzir-se em decisões e regras concretas. Republicação de artigo de José Soeiro (de 2016), que apresentará o painel “Há limites para desigualdade salarial?”, no Fórum Socialismo 2017

A situação atual põe em perigo a vida das gerações futuras e a própria vida na terra e necessita uma mudança radical e urgente

A urgência de mudar de modelo de segurança alimentar

A situação atual põe em perigo a vida das gerações futuras e a própria vida na terra e necessita uma mudança radical e urgente. Artigo de Samuel Thirion, que participará no debate “Soberania e segurança alimentar, que relação com os circuitos curtos locais”, com Carmen Ibañez, no Fórum Socialismo 2017.

Foto de André Ferreira, Lusa

Bombeiros e proteção civil - que modelo queremos?

Os incêndios e as catástrofes não esperam. Artigo de Sandra Cunha, deputada do Bloco de Esquerda, que debaterá com Armando Silva, dos Sapadores de Coimbra, o modelo de bombeiros e proteção civil, no Fórum Socialismo.

Protesto contra o CETA - é urgente combater este e outros tratados semelhantes, protegendo a democracia, a saúde, o trabalho e o ambiente

CETA: o acordo que pode derrotar a democracia na Europa

O CETA faz parte de uma série de novos acordos internacionais, que, apesar de revestidos com uma capa charmosa, o seu conteúdo é corrosivo para a democracia. Artigo de Isabel Pires, que participará no debate “CETA e tratados comerciais internacionais” com José Paulo Ribeiro Albuquerque e João Gama, no Fórum Socialismo 2017.

Robôs industriais em Guangdong, China

Indústria 4.0 e Sindicatos

Falarmos da Indústria 4.0, é falar de alterações de produção, de Robots, PLC, e todo o tipo de atuais e futuros autómatos… Qual vai ser a resposta dos sindicatos face a esta revolução? Artigo de António Chora, que participará no Debate “A revolução tecnológica atual e as suas implicações sociais”, com Paulo Marques Alves, no Fórum Socialismo 2017.

Homenagem às vítimas do atentado em Bruxelas, Bélgica, foto de Christophe Petit Tesson/Lusa

Terrorismo – combater o quê?

Afinal, falamos de quê, quando usamos a palavra “terrorismo”? Quando é que a violência passa a ser adjectivada dessa forma? Texto de José Manuel Rosendo, que participará no Debate “Como combater o terrorismo?”, com Marisa Matias, no Fórum Socialismo 2017.

A finança desregulada persiste e os produtos financeiros complexos multiplicam-se

O que fazem os bancos?

Nove anos após o estalar da crise financeira internacional, os seus efeitos ainda persistem. Texto de Izaura Solipa, sobre o painel, com o mesmo título, que apresentará no Fórum Socialismo 2017.

O povo do Sahara Ocidental luta pelo reconhecimento do seu direito à autodeterminação há muitas décadas

O Sahara Ocidental em debate no Socialismo 2017

O povo do Sahara Ocidental luta pelo reconhecimento do seu direito à autodeterminação há muitas décadas. Artigo de José Manuel Pureza, que participará no Debate “Sahara Ocidental: Um povo e o(s) seu(s) direito(s)”, com António Pinto Pereira, no Fórum Socialismo 2017.

Foto de Die Linke. Landesverband Baden-Württemberg/flickr

Fronteiras, direitos políticos e direitos humanos

O debate sobre sobre fronteiras, direitos humanos e direitos políticos é um debate sobre as próprias fronteiras da universalidade dos direitos políticos. Texto de Mamadou Ba e Sofia Roque, que participam no painel “Fronteiras, direitos políticos e direitos humanos” no Fórum Socialismo 2017.

Segurança Social - Foto de Paulete Matos

As prestações não contributivas

No debate procurar-se-á abordar os fundamentos, o historial e a abrangência de algumas destas prestações não contributivas. Artigo de Vítor Junqueira, que participará no debate “Prestações não contributivas”, com Mariana Aiveca, no Fórum Socialismo 2017.

Mulheres de Abril: Testemunho de Margarida Tengarrinha

 

Este testemunho foi recolhido no âmbito do projeto Mulheres de Abril, iniciado em 2018, e que compila relatos, na primeira pessoa, de mulheres antifascistas sobre a sua história de resistência e de luta contra a ditadura.

Coordenação de Mariana Carneiro.


Tinha acabado de fazer 17 anos quando participei na primeira manifestação política. Foi no dia 8 de Maio de 1945, o dia do armistício. Já existia entre nós a noção do que foi a guerra, do que foi o nazifascismo, da aliança do Salazar com o Mussolini e o Hitler. Para mim isso era muito claro. Que não existia, de maneira nenhuma, isenção da parte do Salazar. Por Margarida Tengarrinha

Mulheres de Abril: Testemunho de Joana Lopes

A liberdade que nunca se imaginara poder ser tão grande, as esperanças quase sem limites dos tempos que se seguiram. Sim, tudo isso, mas foi longo o caminho de muitos para lá chegarem – e o meu também foi. Artigo de Joana Lopes, que participará no debate “Mulheres de Abril”, com Margarida Tengarrinha, no Fórum Socialismo 2017.

“Temas como a igualdade de género e o sexismo ganhavam aqui território: primeiro a partir da presença do grupo Djamal no panorama discográfico nacional...”

Abram Espaço que elas estão a chegar, as mulheres no RAP: afirmação e resistência (1990 -1997)

Nesta fala procurarei demostrar como a temática do RAP apresentou pouco depois das suas primeiras aparições, uma grande heterogeneidade de tipologias musicais e de recursos musicais... Artigo de Soraia Simões, que participará no debate “Hip Hop em Portugal”, com Ana Sofia Fernandes, no Fórum Socialismo 2017.

Portugal poderá sofrer os efeitos de possíveis fugas radioativas da central nuclear de Almaraz (Cáceres) e da mina de urânio de Retortillo

O Conflito sobre Almaraz, Retortillo e a transição energética

Portugal poderá sofrer os efeitos de possíveis fugas radioativas da central nuclear de Almaraz (Cáceres) e da mina de urânio de Retortillo. Artigo de Francisco Castejón (coordenador do Movimento Ibérico Antinuclear), que participará no debate “O Conflito sobre Almaraz, Retortillo e a transição energética”, com Pedro Soares, no Fórum Socialismo 2017.

Petróleo Não - Foto de Paula Nunes, no facebook da ASMAA Algarve Surf & Marine Activities Association

Exploração de Petróleo vs. Justiça Climática

A crise climática impõe-nos uma luta com um prazo: uma luta para mudar tudo nas nossas sociedades, antes de as alterações climáticas o fazerem (num outro sentido). Texto de Sinan Eden, que participará no debate “Exploração de Petróleo vs. Justiça Climática”, com Laurinda Seabra, no Fórum Socialismo 2017.

O Fórum Socialismo 2017 decorre nos dias 25, 26 e 27 de agosto

Arquitectura e inclusão

Importa ponderar uma linha orientadora para a produção de habitação colectiva e de massas que seja essencialmente distinta daquela que responde unicamente aos apetites do mercado imobiliário”. Artigo de Ricardo Gouveia de Almeida, que apresentará o painel “Arquitetura e inclusão ” no Fórum Socialismo 2017

Guerra colonial - Foto wikipedia

Colonialismo Português

O debate público dos últimos meses tem mostrado o quão persistente é no inconsciente coletivo nacional a ideia de que o colonialismo português foi desprovido de preconceito racial e se caracterizou por uma dimensão humanista. Artigo de Pedro Schacht Pereira e Elsa Peralta, que participarão no debate “Colonialismo Português”, no Fórum Socialismo 2017.

Salário Mínimo Nacional ou Salário Nacional?

A apresentação no Socialismo 2017 vai discutir quem são os trabalhadores com salário mínimo e os impactos da política de aumentos. Artigo de Ricardo Moreira, que apresentará o painel “Salário mínimo nacional ou salário nacional?”, no Fórum Socialismo 2017.

Marcha global da mariajuana 2017, em Lisboa, foto de Luís Branco

A Redução de Riscos junto de públicos vulneráveis

Questões de ordem e de saúde pública ou um direito individual a uma escolha informada? Artigo de Ximene Rego, que participará no Debate “A política, as drogas e a cidade”, com Ricardo Fuertes, no Fórum Socialismo 2017.

Aurélio Lopes apresentará o painel “Videntes, confidentes e penitentes - A construção do sagrado no universo cultural de Fátima”, no Fórum Socialismo 2017

Videntes, confidentes e penitentes

Porquê, a história do cristianismo se plasma de episódios taumatúrgicos em que as diversas divindades cristãs se revelam aos Homens? Artigo de Aurélio Lopes, que apresentará o painel “Videntes, confidentes e penitentes - A construção do sagrado no universo cultural de Fátima”, no Fórum Socialismo 2017.

Foto de Paulete Matos

Ensino Superior: há autonomia sem Investimento Público?

É imperativo que possamos perguntar: há autonomia sem investimento Público? Artigo de Gonçalo Leite Velho e Luís Monteiro, que participarão no painel “Ensino Superior: há autonomia sem Investimento Público?”, no Fórum Socialismo 2017.

Robótica feita em casa - Foto de Fumi Yamazaki/flickr

A revolução tecnológica atual e as suas implicações sociais

No domínio do emprego é pertinente a pergunta: será que teremos um futuro sem empregos? Artigo de Paulo Marques Alves, que participará no Debate “A revolução tecnológica atual e as suas implicações sociais”, com António Chora, no Fórum Socialismo 2017.

A onda de repúdio que se instalou internacionalmente em solidariedade aos presos políticos do “Processo 15+Duas” não serviu para dissuadir o regime ditatorial de suas práticas repressivas

A violência institucional em Angola

O governo angolano tem coleccionado muitas mortes ao longo do seu reinado de podridão. Artigo de Sedrick de Carvalho, que participará no Debate “Repressão em Angola”, com Jorge Silva, no Fórum Socialismo 2017.

Avião larga água sobre um eucliptal a arder – Vendas Novas, 2 de julho de 2017 – Foto de Miguel A. Lopes/Lusa

Eucaliptal

Serão as vantagens financeiras associadas ao negócio compensadoras dos riscos económicos, ambientais e sociais para a sociedade? Artigo de Paulo Pimenta de Castro, que apresentará o painelEucaliptal”, no Fórum Socialismo 2017.