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Trabalhadores acusam Presidente da Câmara de Setúbal de terrorismo psicológico

A Presidente da Câmara de Setúbal, da CDU, é acusada de terrorisdmo psicológicoA Comissão de Trabalhadores da Câmara de Setúbal acusa a presidente (Maria das Dores Meira, CDU) de "ameaças, perseguições políticas e terrorismo psicológico". Em causa está a forma como o executivo camarário tem vindo a aplicar o regime de mobilidade, "ao ponto de no espaço de seis meses existirem trabalhadores objecto de mobilidade por três vezes".  


Em comunicado de imprensa, o coordenador da Comissão de Trabalhadores da autarquia sadina, explica que a Câmara de Setúbal apresenta notações periódicas (avaliações), "como dados adquiridos, sem que previamente tenham sido definidos critérios objectivos de avaliação e sem que estes tenham sido dados a conhecer aos trabalhadores", como prevê o SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública) . Ainda de acordo com Tolentino Sardo, as ditas notações são apresentadas aos trabalhadores "sob pressão", para que estes "tomem conhecimento, aceitem e assinem".

"A senhora Presidente da Câmara e alguns responsáveis de serviços da autarquia ameaçam, sistematicamente, os trabalhadores, executando mobilidades forçadas, ao ponto de no espaço de seis meses existirem trabalhadores objecto de mobilidade por três vezes, tudo isto com o objectivo de os aterrorizar psicologicamente", refere o comunicado, acrescentando que mais de dezena e meia de trabalhadores estão a receber tratamento médico e a ser acompanhados por psicólogos devido à situação que se vive na autarquia.

Para protestarem contra esta situação os trabalhadores têm previstas algumas acções simbólicas e admitem a possibilidade de encetar uma greve de fome por quatro dias a partir do dia 11 de Agosto, nas arcadas dos Paços do Concelho.

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