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Sri Lanka: Rebeldes querem cessar-fogo, governo nega

Reefugiados tamil são levados para campos de concentração no Sri Lanka. Foto aquaview/FlickrA investida das tropas governamentais sobre o território controlado pela guerrilha Tigres Tamil prossegue, apesar dos esforços diplomáticos para conseguir um cessar-fogo. Para além dos rebeldes, também 50 mil civis estão agora encurralados pelo exército numa pequena faixa do território.

 

A visita ao Sri Lanka de David Miliband e Bernard Kouchner, responsáveis pelos Negócios Estrangeiros da Inglaterra e França, respectivamente, não trouxe nenhum avanço para travar a guerra aberta do governo sobre os Tigres Tamil. Os militares acreditam estar à beira de aniquilar uma guerrilha que há mais de 25 anos luta pela independência do território habitado pela etnia Tamil, minoritária no Sri Lanka e alvo de discriminação pela maioria cingalesa.

Numa carta dirigida àqueles dois governantes europeus, o líder dos Tigres Tamil, Balasingham Nadesan, diz que os rebeldes estão prontos a "envolver-se um processo que traga o cessar-fogo e as negociações para uma resolução duradoura deste conflito" que só nos últimos três meses terá feito mais de 6500 mortos civis.

Este sábado, um ataque a um hospital controlado pelos rebeldes provocou 64 mortos, entre doentes, médicos e visitantes. A guerrilha responsabilizou de imediato o governo, que nega as acusações.

 

 


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