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Sindicatos, estudantes e ecologistas iniciam protestos contra o G20

Estudantes em protestos em Pittsburgh na quarta-feira (foto NYT)Já começaram os protestos em Pittsburgh, contra a cimeira do G20 que se realizará naquela cidade da Pensilvânia, nos EUA. A Greenpeace colocou uma faixa gigante na ponte de West End onde se lia “Perigo: Destruição climática avança. Reduzam emissões de CO2 já”. Numa primeira manifestação de estudantes em defesa da escola pública gritava-se “Estudantes, não soldados”.

 

Movimentos como o “Bail Out the People” (Sob o lema "Financiem o povo, não os bancos") prometem manter os protestos até ao fim da cimeira. “O governo financia os bancos mas não está disposto sequer a regular o capital”, disse Larry Holmes, um activista do movimento citado pelo New York Times. O grupo prepara uma campanha contra o desemprego.

14 activistas foram presos e acusados de “comportamento desordeiro” e obstrução ao trânsito. Vários grupos denunciaram as prisões “antecipadas” de manifestantes que preparam actividades de protesto.

Tropas da National Guard juntaram-se a mais de 900 polícias que patrulham as ruas. A cidade chamou ainda 3000 polícias municipais e federais para ajudar. A polícia diz querer evitar confrontos como os de Seattle em 1999 contra as reuniões da Organização Mundial do Comércio, onde foram presas 600 pessoas e a polícia usou gases e balas para dispersar os manifestantes.

Os sindicatos das indústrias siderúrgicas e de novas empresas de alta tecnologia organizam protestos em colaboração com grupos ecologistas defendendo simultaneamente direitos dos trabalhadores e chamando a atenção para questões ambientais.

Numa primeira manifestação de estudantes em defesa da escola pública gritavam-se também palavras de ordem contra a guerra: “Estudantes, não soldados”, para além de slogans como "Educação gratuita e acessível a todos".

 

 

Os membros do G20 são Argentina, Austrália, Brasil, Reino Unido, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Turquia, África do Sul, Estados Unidos da América e União Europeia.

 

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