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Sá Fernandes desafia candidatos à esquerda sobre a frente ribeirinha

sf_2O candidato do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara de Lisboa desafiou as candidaturas de Helena Roseta, António Costa e Ruben de Carvalho a pronunciarem-se "com clareza" sobre os projectos para a frente ribeirinha da cidade. Durante a viagem de barco ao longo do Rio Tejo, acompanhado pelo Presidente do Sindicato dos Pescadores (Joaquim Piló) e por Francisco Louçã, Sá Fernandes criticou alguns “mamarrachos” construídos na zona ribeirinha e defendeu a criação de zonas de lazer e pedonais, além de um corredor para eléctricos e outro para bicicletas, tudo entre a Docapescas e o Parque das Nações. "Eu não quero construção na zona ribeirinha porque devemos investir na reabilitação da cidade e não em novas construções", afirmou o candidato do BE.
 

"Eu quero saber o que Helena Roseta (independente), António Costa (PS) e Ruben de Carvalho (CDU), candidatos com quem poderá haverá convergências para projectos da cidade, têm a dizer sobre esta matéria, mas antes das eleições", disse aos jornalistas Sá Fernandes, durante um passeio de barco entre a Docapesca, em Pedrouços, e Santa Apolónia.

Para Sá Fernandes, "é preciso ter muito clareza sobre estas matérias", sendo por isso necessário saber se as outras candidaturas "defendem ou não" construções para a frente ribeirinha.

O candidato do BE criticou algumas construções que se estão a fazer ao longo do rio, como um hotel, em Belém, e as instalações da Agência Europeia de Segurança Marítima, no Cais do Sodré.

"Eu não quero construção na zona ribeirinha porque devemos investir na reabilitação da cidade e não em novas construções", disse, adiantando que "a Docapesca é um porto de pescas que se deve manter".

Para a frente ribeirinha, o candidato do BE defende a manutenção do porto de pescas, um melhor aproveitamento turísticos da zona, a criação de uma zona de esplanadas e de corredores pedonais, para eléctricos e para bicicletas, entre a Docapescas e o Parque das Nações.

Sá Fernandes destacou ainda "a riqueza natural de peixes no rio Tejo", que "não pode ser olhada de lado" e que deve ser preservada.

Joaquim Piló, Presidente do Sindicato dos Pescadores, lamentou a poluição no Rio Tejo, lembrando que na zona do Cais do Sodré e no Terreiro do Paço ainda exista esgoto a correr para o rio, e considerou essencial a existência de um porto de pescas em Lisboa.

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