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Quinta do Ambrósio segue para julgamento
Valentim Loureiro é acusado de burla qualificada e foi pronunciado com outros quatro arguidos. O processo refere-se ao negócio com um terreno que valorizou três milhões numa semana, em 2001.
O processo da Quinta do Ambrósio arrasta-se há anos nos tribunais. O despacho de acusação foi conhecido em 2008, mas a período de instrução do processo terminou esta sexta-feira, com o Tribunal de Gondomar a deixar de fora do julgamento seis dos onze arguidos iniciais e boa parte das acusações contra os restantes.
Valentim Loureiro é agora acusado por um único crime de burla qualificada em co-autoria. José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, e o advogado Laureano Gonçalves são também acusados de burla qualificada e branqueamento de capitais. E Jorge Loureiro, filho do major, e o advogado António Araújo Ramos são acusados de branqueamento de capitais.
O negócio sob suspeita foi a venda da quinta do Ambrósio por um milhão de euros a uma sociedade constituída pelo filho de Valentim, o advogado Laureano Gonçalves e o vice-presidente da autarquia, José Luís Oliveira. O mesmo terreno foi revendido por quatro milhões à STCP uma semana depois da primeira compra, já após a desafectação do terreno da Reserva Agrícola Nacional, com a autarquia presidida por Valentim a aprovar a medida.
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