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Qimonda sem soluções

Trabalhadores da Qimonda perdem a esperança no futuro da empresaO gestor judicial da Qimonda na Alemanha declarou à imprensa que "há poucas hipóteses" de encontrar um investidor para adquirir a empresa, goradas que foram as negociações com duas entidades russas. A unidade fabril da Qimonda em Vila do Conde pode estar prestes a encerrar definitivamente as suas portas.

 

Após algumas semanas de negociações com empresas russas que não foram reveladas, Michael Jaffé, gestor judicial da Qimonda na Alemanha, declarou que não foi possível chegar a uma solução e afirmou ver "poucas hipóteses" de se encontrar um investidor para retomar a actividade da empresa.

Apesar de não ter sido divulgada a identidade das empresas russas russas, fontes da Qimonda em Portugal, que têm acompanhado as negociações, afirmam tratar-se de empresas ligadas ao grupo russo Angstrem, de capitais públicos.

Segundo declarações de trabalhadores da empresa à imprensa alemã, "as facas já tombaram" e "tudo está a chegar ao fim". Esta quinta feira está prevista, em Munique, uma reunião entre o gestor judicial e representantes dos trabalhadores.

A Qimonda empregava cerca de 4.500 trabalhadores na Alemanha, em Munique e Dresden, estando apenas 800 em funções de manutenção das instalações. Quase 2.500 foram transferidos para outra sociedade, recebendo apenas parte do salário até final de Agosto.

Em Vila do Conde, foram rescindidos 600 contratos de trabalho, 800 trabalhadores estão em "lay-off" e apenas 200 permanecem nas instalações da empresa.
 

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