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Provedor de Justiça: candidato do Bloco foi o terceiro mais votado

Mário Brochado Coelho obteve 16 votos, mais oito do que o número de deputados do BlocoO advogado Mário Brochado Coelho, o nome proposto pelo Bloco de Esquerda para próximo Provedor de Justiça, obteve a preferência de 16 deputados, mais oito do que o número de deputados do Bloco. Jorge Miranda, proposto pelo PS, foi o candidato mais votado (113) mas não obteve maioria de dois terços, o que obriga a uma segunda volta.  

Num universo de 222 votantes, Jorge Miranda obteve 113 votos, Maria da Glória Garcia (proposta pelo PSD) alcançou 59 votos, Mário Brochado Coelho (Bloco) ficou em terceiro lugar com 16 votos e Guilherme da Fonseca (PCP) foi o menos votado, com 15 votos.

Nenhum candidato conseguiu atingir os dois terços dos votos, 148, pelo que haverá uma segunda volta na próxima sexta-feira, dia 29 de Maio, entre os candidatos do PS e do PSD. Se não houver uma maioria de dois terços, a decisão sobre o novo Provedor de Justiça ficará para a próxima legislatura.

De todos os partidos, o CDS-PP foi o único a não apresentar um nome para a Provedoria de Justiça , dando "total liberdade" de voto aos seus deputados.

Reagindo ao desfecho da votação no Parlamento, Luís Fazenda, líder do Grupo Parlamentar do Bloco, manifestou-se convicto de que, na segunda volta, os deputados "não vão deixar fugir a oportunidade e a responsabilidade" de eleger um Provedor de Justiça, uma "função vital para que os cidadãos tenham uma voz junto da administração".

Segundo a Constituição, o Provedor de Justiça é um órgão independente, eleito pelo Parlamento, por maioria de dois terços dos deputados, a quem os cidadãos podem apresentar queixas por acções ou omissões dos poderes públicos e com quem os agentes da Administração Pública estão obrigados a cooperar.

Vê a biografia de Mário Brochado Coelho e o vídeo da sua apresentação aos deputados e ao país.

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