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Professores e ministério em reunião "improdutiva"

Mário Nogueira diz que se o governo mantiver a sua posição, não há acordo na próxima semana.A uma semana da assinatura de um eventual acordo, a questão das quotas na avaliação continua a dividir governo e professores.

 

"Isto foi como um jogo de futebol em fim de campeonato em que tudo já está decidido. Não serve para nada", lamentou Mário Nogueira à saída da reunião realizada esta quarta-feira com representantes do Ministério da Educação.

"Sendo uma reunião que se considerava ter grande importância, a apenas uma semana de uma eventual assinatura de um acordo, também foi uma reunião que hoje, se avaliarmos, era perfeitamente desnecessária porque não serviu para coisa nenhuma", declarou o líder da Fenprof.

Mário Nogueira admitiu que se nada de novo trouxer o documento que o Ministério apresentará no dia 28 de Dezembro, a sua estrutura poderá não assinar o acordo sobre a revisão da carreira e a avaliação dos professores.  O Secretariado da Fenprof tem reunião marcada para a tarde do dia 30, altura em que anunciará uma posição.

"Se o texto a apresentar pelo ME constituir a síntese das que, até hoje, foram as posições que tornou públicas e, ontem, a Ministra da Educação reiterou na Assembleia da República, a FENPROF não assinará qualquer acordo, irá requerer a negociação suplementar e no dia 19 de Janeiro debaterá com os professores, nas escolas, a forma de continuar a luta contra um estatuto que não valoriza nem dignifica o exercício da profissão docente", lê-se na nota distribuída pela direcção da Fenprof.
 

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