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Paz em Gaza: declarações contraditórias do Hamas

O massacre israelita matou mais de mil pessoas em Gaza, em 19 diasSegundo um porta-voz do movimento, o Hamas terá aceite, com algumas condições, o Plano de Paz  para a Faixa de Gaza proposto pelo Egipto, que prevê uma trégua humanitária de três dias, a retirada das tropas israelitas em 48 horas e uma nova trégua de um ano de duração, com a  presença de observadores internacionais. No entanto, o líder do movimento no Líbano nega o acordo e o governo israelita dará uma resposta esta quinta feira.

 

O Plano de Paz para a Faixa de Gaza apresentado pelo governo egípcio, que prevê uma trégua humanitária de três dias, a retirada do exército israelita em 48 horas e uma nova trégua com um ano de duração, com a presença em Gaza de observadores internacionais, terá sido aceite esta quarta feira pelo Hamas, segundo um seu porta-voz.

O porta-voz do Hamas, Ali Barake, vinculou a aceitação do acordo à garantia de que o governo turco será o responsável pela verificação do seu cumprimento, à presença de observadores mas não de tropas internacionais e à abertura das fronteiras de Gaza durante o período de trégua.

As declarações do porta-voz do Hamas foram no entanto contrariadas pelo dirigente da organização no Líbano, Osama Hamdan, que negou a aceitação do acordo. Segundo este dirigente, são necessárias três condições para a trégua: a paragem dos ataques israelitas, a abertura das fronteiras de Gaza e o fim do bloqueio ao território.

O governo de Israel pronuncia-se esta quinta feira sobre a sua eventual aceitação deste acordo de paz. Até agora, mais de mil cidadãos palestinianos foram mortos pelos ataques do exército israelita em 19 dias.

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