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Ocupação do Iraque

BUSH RECONHECE QUE NÃO ESTÁ A GANHAR A GUERRA
bushGeorge W. Bush reconheceu pela primeira vez que os Estados Unidos não estão a ganhar a guerra no Iraque e anunciou que pensa aumentar o número de efectivos no terreno. Em entrevista exclusiva hoje publicada no Washington Post, o presidente norte-americano declarou que os Estados Unidos não estão a vencer nem a perder a guerra no Iraque. Recorde-se que a 25 de Outubro Bush garantiu que a sua administração estava a vencer o conflito.

Bush reconheceu que está a ponderar intensificar e aumentar o actual destacamento de forças norte-americanas em Bagdad durante um período limita do, para acabar com os insurrectos sunitas e as milícias xiitas de forma a deixar ao Governo iraquiano o controlo da capital.A proposta da Casa Branca para o Iraque prevê o envio para Bagdad de entre 15.000 a 30.000 efectivos adicionais para reforçar os 17.000 já destacados n a capital iraquiana, durante um período de seis a oito meses.Esta proposta da Casa Branca não conta com o apoio dos membros do Estado-Maior, que expressaram as suas reticências ao próprio Bush, numa reunião realizada na semana passada, no Pentágono.Os militares disseram também que querem um aumento geral dos efectivos das Forças Armadas norte-americanas, com o aumento orçamental que isso implica.Bush, que até agora se opôs a um aumento dos efectivos das Forças Armadas norte-americanas, como pedem os chefes militares, afirmou na entrevista ao Washington Post: "inclino-me a pensar que necessitamos de aumentar as nossas tropas: Exército e Marines"."Falei sobre isto com o Secretário (de Defesa, Robert) Gates e ele vai dedicar algum tempo a falar com as pessoas no edifício (Pentágono) e voltará com uma recomendação sobre como seguir em frente com esta ideia", disse Bush."Esta guerra ideológica em que estamos imersos vai durar um bom tempo e vamos necessitar de forças armadas capazes de apoiar os nossos esforços e ganhar a paz", disse numa aparente alusão à luta contra extremistas islâmicos.Só o exército conta com cerca de 500.000 efectivos, número que dentro de um ou dois anos poderá ser aumentado com mais 70.000.O exército calcula em 1.200 milhões de dólares o custo de 10.000 soldados adicionais e estima que para o seu recrutamento e formação seria preciso um ano.
 

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