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Morte de capacetes azuis

ISRAEL BOICOTA COMISSÃO DE INQUÉRITO

lusatanqueisrael01Israel utilizou uma bomba teleguiada para atingir mortalmente quarto militares das Nações Unidas, estacionados no passado mês de Junho no Sul do Líbano. Em declarações proferidas na sexta-feira, as Nações Unidas reconhecem que o relatório efectuado pela comissão de inquérito não conseguiu apurar responsabilidades porque Israel não cooperou com os relatores, proibindo todas as declarações dos militares envolvidos nas operações ou nas decisões tácticas do ataque às forças de interposição estacionadas em Khiam.

Os relatores foram "incapazes de determinar porque razão os ataques às posições da ONU não pararam, apesar das sucessivas comunicações efectuadas pelos responsáveis da Nações Unidas às autoridades israelitas", declarou o seu Secretário Geral, Kofi Annam, no dia 30 de Setembro. 

 

O ataque pelas forças israelitas às posições das Nações Unidas em Khiam foi utilizado pelos grupos neo-conservadores americanos como sendo a prova de que o Hezbollah utilizava os capacetes azuis como escudos humanos e do tratamento parcial da imprensa contra Israel.  

 

Dando crédito às declarações à estação Canadiana CBC de um ex-militar canadiano, ele próprio orador em manifestações de defesa das posições dos EUA e de Israel contra o cessar fogo, os blogues da direita americana deram como certa a peculiar interpretação do ataque efectuada por este oficial na reserva.

 

Também a Fox News deu como certo que o ataque aconteceu porque as forças do Hezbollah utilizaram os militares da ONU como escudo humano, uma informação sem nenhum suporte factual e que, como agora se confirma, Israel está longe de poder comprovar.

 

 

Em Portugal, o assunto chegou a ser tema de editorial de José Manuel Fernandes, director do jornal Público, utilizando os mesmo argumentos da Fox News.

 

 

 

 

 

 

  

 

 

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