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Marcha Contra a Precariedade não deixa escapar Belmiro

Belmiro de Azevedo duplicou a sua fortuna muito à custa da precariedade que impõe aos seus trabalhadoresDepois de denunciar as aventuras de Vitalino Canas como rei do trabalho temporário, a Marcha Contra a Precariedade, promovida pelo Bloco, prepara-se para enfrentar o segundo homem mais rico de Portugal, Belmiro de Azevedo.  O Bloco de Esquerda denuncia a precariedade imposta pelo patrão da Sonae aos seus trabalhadores, cujo salário para quem atinge o topo da carreira é de 550 euros. A acção de protesto é já este sábado, às 12h30, em S.João da Madeira.  

Este sábado, a Marcha Contra a Precariedade passa em S. João da Madeira e intervém no Oitava Avenida, mais um enorme centro comercial de Belmiro de Azevedo onde reina a precariedade. Em tempos, o patrão da Sonae vangloriou-se do seu contributo fiscal, usando os números do IRS pago pelos seus empregados como se fosse imposto seu. Como então, o império Sonae - que inclui o Modelo/Continente, a Optimus e outras grandes empresas - continua a praticar o congelamento dos direitos dos trabalhadores: contratos precários, recurso a trabalho temporário, salários baixos.

Nos hipermercados Modelo/Continente o regime de precariedade afecta 30% dos trabalhadores; o salário para quem atinge o topo de carreira é de 550 euros; e a perseguição aos dirigentes sindicais é uma constante. A situação nos Centros Comerciais é ainda pior: generalização do uso de recibos verdes, salários de miséria, jornadas diárias de 10, 11, e 12 horas, denuncia o Bloco de Esquerda.

Ao passar no Oitava Avenida, a Marcha congela (só por momentos...), para falar de todos aqueles que fizeram a fortuna do segundo homem mais rico de Portugal.

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