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Japão: central nuclear vai permanecer desligada
O presidente da câmara da cidade de Kashiwazaki, no Norte do Japão, ordenou que a central nuclear de permaneça desligada até que haja a total certeza de que pode voltar a operar em segurança. Os reactores da central desligaram-se automaticamente quando foram abalados por um terremoto de 6.6 na escala de Richter, na segunda-feira. A empresa Tokyo Electric Power Co. (TEPCO), dona da central, reconheceu ontem que os 1.200 litros de água que escaparam para o mar tinham um nível de radioactividade superior ao inicialmente divulgado.
Ainda assim, o presidente da TEPCO, Tsunehisa Katsumata, disse que os níveis de radioactividade estavam abaixo dos limites dos regulamentos de segurança e que por isso não houve danos para o ambiente. Ontem, a empresa reconheceu que o terremoto provocou 50 avarias na central, e que 400 barris (inicialmente tinha dito cem) com lixo nuclear tombaram e alguns abriram-se dentro da central.
Para o chefe da Agência Internacional de Energia Atómica, Mohammed El Baradei, "É claro que este terremoto foi mais forte do que aquilo para que foi construída a central". Baradei pediu uma investigação profunda para descobrir o que correu mal.
Alemanha
O ministro alemão do Ambiente, Sigmar Gabriel, anunciou que vai debater depois do Verão com os grupos ambientalistas o encerramento rápido das centrais nucleares mais antigas, depois dos acidentes em duas unidades do grupo Vattenfall. "Devemos afastar-nos destas ameaças, destes velhos reactores", disse o ministro social-democrata.
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