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Imigrantes voltaram às ruas nos EUA

imigrantes_usa01Centenas de milhares de imigrantes e activistas de direitos humanos manifestaram-se no dia 1º de Maio nos Estados Unidos. As manifestações não foram tão grandes quanto as de há um ano, e muitos manifestantes queixaram-se das manobras intimidatórias da polícia, que redobrou as rusgas para tentar surpreender imigrantes ilegais, estimados em 12 milhões.

A maior manifestação foi a de Chicago, onde cerca de 150 mil pessoas manifestaram-se no centro da cidade, segundo a polícia. Os organizadores falaram em um milhão de manifestantes que agitaram bandeiras americanas e vestiram t-shirts com os dizeres "Si se pude". O presidente da Câmara de Chicago, o democrata Richard Daley, falou aos manifestantes, criticando os políticos federais por não terem aprovado nenhuma das prometidas reformas das leis de imigração prometidas depois dos gigantescos protestos de há um ano. "A nossa é uma nação de compaixão e de compreensão e temos que compreender que este país foi construído por imigrantes no passado, no presente e no futuro.

Em Los Angeles, 10 mil manifestantes levaram cartazes onde se lia "Legalização já!" e "Parem as deportações". Apesar de ser mais pequena que no ano passado, a manifestação forçou o fecho de 17 ruas do centro da cidade e alterou o percurso de 60 autocarros.

Em Detroit, a manifestação teve cerca de 10 mil pessoas. Em Nova York, os manifestantes desfilaram no centro de Manhattan levando bandeiras dos EUA misturadas com estandartes de Honduras, México, El Salvador e Equador. Em Miami, o democrata Howard Dean reuniu-se com líderes da comunidade latina e haitiana, prometendo encaminhar e questão da imigração.

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