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Greve geral: Metro de Lisboa totalmente parado, grande adesão nos hospitais e recolha de lixo

Carvalho da Silva nos serviços municipais de Loures - Foto da LusaA greve geral teve nas primeiras horas níveis significativos de adesão. O Metro de Lisboa está totalmente parado, a greve registou elevados níveis de adesão nos hospitais e nos serviços de recolha de lixo. O trânsito está caótico nos acessos a Lisboa e ao Porto.
O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva visitou as oficinas municipais de Loures nas primeiras horas da greve, realçando o grande nível de adesão dos trabalhadores. Depois, em visita ao Hospital Garcia de Orta em Almada, denunciou as pressões que estão a ser exercidas sobre os trabalhadores, salientando que há empresas que estão a "usar a GNR para pressionar os trabalhadores", como é o caso da Vimeca. Carvalho da Silva sublinhou que, apesar dessa pressão, os primeiros dados apontam para uma grande adesão à greve geral.

O Metropolitano de Lisboa está totalmente parado, tendo os trabalhadores recusado cumprir os serviços mínimos, que a empresa lhes queria impor.

No sector da saúde, os hospitais registaram elevados níveis de adesão durante a noite: S. José 100%, Santa Maria 90%, Garcia de Orta 83%, Curry Cabral 79%, S. João do Porto 100%, Centro Hospitalar de Coimbra 100%, S. Francisco Xavier 75%, Portalegre 85%, Cova da Beira na Covilhã 65%, Faro 64%, Lagos 50% e Castelo Branco 17%. A adesão dos enfermeiros foi de 73% a nível nacional durante a noite.

As paralisações são elevadas nos serviços de recolha de lixo com Loures, Matosinhos, Évora, Funchal, entre outros municípios, totalmente parados, Porto 86%.

Nos transportes rodoviários da zona de Lisboa a adesão está a ser fraca.

Muitas empresas estão totalmente paradas, como a Centralcer e a Tabaqueira.

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