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Fenprof pede demissão da ministra após reunião "surrealista"

Foto Paulete Matos

No dia de reuniões entre sindicatos e ministra da Educação, a posição dos representantes dos professores revelou-se inconciliável com a do governo. A ministra queria discutir a aplicação do seu modelo, os sindicatos queriam a suspensão para negociar uma solução que respeite as escolas. FNE e Fenprof apelam à participação na greve nacional de dia 3 de Dezembro.

 

No final da reunião com a ministra e com o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, o líder da Fenprof classificou o encontro como "surrealista": "Confirmámos que a opção da ministra em fazer vingar o seu modelo passa por cima do interesse das escolas, dos professores, dos alunos e leva-a a considerar que quem não está com o seu modelo está de má fé".

"Se a ministra não tem capacidade, coragem e vontade política para avançar para outro modelo de avaliação, a Fenprof assume aquilo que há muito os professores reivindicam: que se demita", afirmou o secretário-geral da Fenprof.

A ministra da Educação "acusou hoje a Fenprof de estar de má fé por não estar com o seu modelo. É inaceitável esta postura do Ministério da Educação", acrescentou Mário Nogueira.

Tal com o havia feito João Dias da Silva, da FNE, à saída do seu encontro com o governo na 5 de Outubro, Mário Nogueira apelou à participação de todos os professores na greve. "No dia 3 temos de dar uma resposta em que 100 por cento dos professores têm de fazer greve, todos os professores preocupados com o funcionamento das escolas e com as aprendizagens dos alunos".
   


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