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CP: Maquinistas podem voltar à greve
A circulação de comboios de passageiros voltou a parar no terceiro dia de greve parcial dos maquinistas, que prometem repeti-la caso a administração não regresse às negociações.
"O descontentamento dos trabalhadores é evidente", disse à TSF António Medeiros, presidente do Sindicato dos Maquinistas, que já tinha defendido que o objectivo da paralisação parcial é "voltar a levar a empresa à mesa das negociações". A greve interrompeu a circulação de comboios de passageiros nas manhãs de segunda, terça e quinta-feira desta semana, com as viagens de longo curso a serem as mais afectadas, por não estarem sujeitas a serviço mínimos.
O sindicalista acredita que o conflito que separa maquinistas e administração "pode ter soluções indirectas, como seja através do regulamento de carreiras, e isso é uma negociação possível, aberta e que visa melhorar as condições de prestação de trabalho dos maquinistas e melhorar as condições de elaboração e mais produtividade da empresa".
António Medeiros respondeu também às palavras de Pedro Silva Pereira, que aconselhou os sindicalistas a reflectirem sobre o actual momento de crise. "A responsabilidade da gestão das empresas é das administrações e das pessoas que o Governo coloca na administração. Esta empresa tem uma função social importante para o país e nós queremos é que seja bem gerida e preste um bom serviço às populações", defendeu o presidente do Sindicato dos Maquinistas.