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Contra privatização da gestão

CONCENTRAÇÕES PELO RIVOLI NO PORTO E EM LISBOA
rivoluoAlgumas centenas de pessoas concentraram-se em frente ao teatro Rivoli, no Porto, para fazer o balanço da ocupação e para deixar claro que a luta contra a privatização do Rivoli não vai parar. Em Lisboa, em frente ao teatro S. Luís, reuniu-se uma centena de pessoas para demonstrar a solidariedade com a luta contra a privatização do Rivoli e para que este garanta o acesso a todos os núcleos de criação artística em todas as artes. Eduarda Dionísio leu declarações de apoio de Jorge Silva Melo, dos Artistas Unidos, e Luís Miguel Cintra, da Cornucópia.

Segundo a dramaturga Regina Guimarães, uma das ocupantes do teatro, a ministra da Cultura irá receber no início da próxima semana os ocupantes do Rivoli, que lhe vão pedir para intervir contra a privatização. A dramaturga disse que a confirmação da audiência ocorreu ontem.

Os promotores da ocupação reúnem-se sexta-feira à noite para debater exactamente que tipo de medidas serão tomadas no Porto e por todo o país.

No manifesto lido na concentração de ontem à porta do Rivoli, critica-se fortemente a actuação do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, considerando que ele «tem, a todo o momento, demonstrado carecer de sensibilidade e conhecimento no que toca às questões culturais e à função social da cultura e não possuir qualquer capacidade de escuta dos interlocutores que acerca destas questões o interpelam».

"Os três dias de ocupação pacífica tiveram o mérito de voltar a colocar na ordem do dia a miserável intenção da Câmara Municipal do Porto de entregar à iniciativa privada e à lógica do lucro um teatro municipal", lê-se no comunicado.

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