You are here

Congresso feminista em Junho contra a discriminação das mulheres

Cartaz do Congresso Feminista. Clica para ampliarA União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) promove um Congresso Feminista, nos dias 26, 27 e 28 de Junho, na Fundação Calouste Gulbenkian e na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, com uma Comissão Promotora de mais de 400 pessoas. A prostituição, o tráfico de mulheres, a violência de género, a pobreza e exclusão social feminina, serão alguns dos temas em foco.  

"Não só as mulheres, mas também o sistema judicial deve dizer basta", declarou Elisabete Brasil, presidente da UMAR, na conferência de imprensa de apresentação do Congresso Feminista. "O sistema judicial deve ser mais franco na defesa das vítimas do que 'empoderador' dos agressores", reforçou.

O último congresso feminista realizou-se em Junho de 1928. Oitenta anos depois, a UMAR promove um novo Congresso para "o aprofundamento e reflexão sobre as agências feministas dos tempos actuais, numa visão plural dos feminismos".

A organização acrescenta que o evento pretende "constituir-se como um acontecimento de carácter científico e interventivo, englobando as/os principais investigadoras e investigadores do campo dos estudos sobre as mulheres, dos estudos de género e dos estudos feministas em Portugal, bem como das e dos activistas que, no terreno, se envolvem na luta pela transformação de uma sociedade hierarquizada e desigual". Assim, entre os objectivos do Congresso, encontra-se a necessidade de contribuir para a "construção de uma comunidade de activistas e cientistas que defendem um mundo mais igualitário, onde o respeito pelos direitos humanos e pela riqueza cultural sejam metas a atingir na corrida contra a violência."

No âmbito do programa do Congresso Feminista, está previsto um ciclo de cinema e vídeo entre os dias 13 e 16 de Junho, no Cinema São Jorge, assim como concertos de música, teatro e exposições de fotografia e gravura.

Termos relacionados Sociedade